sábado, janeiro 31, 2009

Para que serviu a lei?

Foi há três meses que uma denúncia anónima à PSP deu conta da existência de uma clínica clandestina em Leça do Balio (Matosinhos), onde várias mulheres se dirigiam para interromper a gravidez. Aquela actividade era publicitada num site na Internet.
Anteontem de manhã, a Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto fez buscas à clínica, que funcionaria há cerca de um ano, num prédio da Rua de Santana, em Leça do Balio, pondo termo à actividade desta.
Afinal, para que serviu a lei que prometia acabar com o aborto clandestino?

sexta-feira, janeiro 23, 2009

VELADAS PELA VIDA

No próximo dia 25 de Janeiro, pelas 21h00, voltaremos a lembrar as vítimas do aborto nas nossas orações. Vários grupos, de norte a sul de Portugal, estarão em frente das clínicas e hospitais onde se pratica o aborto. Mas haverá também grupos a rezar dentro de igrejas e capelas, e famílias reunidas em casa à volta do terço , enquanto uma vela arde junto à janela. A lista de locais encontra-se disponível para consulta no blogue «Portugal pro Vida» - sempre em actualização. Pedimos-lhe que se junte a este grande movimento espiritual nessa noite e divulgue estas Veladas, tão importantes para a Causa da Vida. Escolha o local que mais lhe convenha mas, sobretudo, reze connosco para conseguirmos as Bençãos do Altíssimo para o que com Fé pedimos: o fim deste flagelo em Portugal e no mundo.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Petição Pro-Vida: ULTIMO DIA ONLINE

A nossa petição pro-VIDA já ultrapassa as 1570 assinaturas pela internet (online), a que se somam cerca de 3000 em papel.
Hoje, terça-feira 13 de Janeiro, será o último dia de subscrição online.
No apuramento das entradas válidas, as autoridades anulam semprealgumas dezenas/centenas por incorrecções detectadas no preenchimento.Por isso é tão importante reunir ainda mais algumas assinaturas paraque não se corra o risco de ficar aquém das 4000. Este é o número de subscritores necessário para obrigar à discussão da petição em sessão plenária do Parlamento.
Vamos, pois, a um último esforço? Se puder, peça a um amigo, colega ou familiar (que ainda não tenha assinado) que o faça ainda hoje (ou lhe dê os dados para o fazer em seu nome) pelo endereço:
http://www.gopetition.com/petitions/revisaoleiaborto.html
E na 4ª feira, dia 14 pelas 11h30 se Deus quiser, lá estará uma delegação no edifício principal da Assembleia da República para efectuar a entrega. Aqui fica também o convite para o caso de poder lá passar e encontrar-se connosco.
De tarde, conforme anunciado, realizaremos uma "conferência de imprensa" na "Casa de Nazaré", em frente ao abortadouro dos Arcos, na Rua da Mãe d'Água em Lisboa.
Em nome das vidas já salvas e a salvar...... o nosso muito obrigado!

Conceição Príncipe - Fernanda Maria da Costa Mesquita Guimarães NevesMendes - Armando Neves Mendes - Lisete de Oliveira Primo Baltazar -Maria Leonor Ramos Semeão de Almeida Ribeiro e Castro - Acácio PintoValente - António Maria Almeida Braga Pinheiro Torres - EddieFernandes - João Ferreira - Luís António Pacheco de Freitas Paiva -Luís Botelho Ribeiro

Petição contra os 16 mil abortos feitos em 2008

Foram 18 mil os abortos realizados em Portugal em 2008, segundo os cálculos do movimento Portugal Pró-Vida, que amanhã entrega, na Assembleia da República, uma petição a pedir a suspensão, revogação ou revisão da Lei do Aborto, em vigor desde Julho de 2007.
Os números oficiais, que traduzem os registos hospitalares, apontam só eles para mais de 15 900 interrupções voluntárias da gravidez (IVG) realizadas durante o ano passado.
O documento, com 4500 assinaturas, alega que os abortos clandestinos não diminuíram e que muitas mulheres usam esta prática como método contraceptivo, pedindo por isso a suspensão da legislação.
O recurso sistemático ao aborto como método contraceptivo preocupa tanto os movimentos pró-vida como médicos. Só no Hospital Santa Maria, em Lisboa, segundo o director de serviço de obstetrícia e genealogia, Luís Mendes Graça, 20% das mulheres que abortaram já o fizeram mais do que uma vez.
Na petição entregue amanhã, os subscritores reclamam ainda o direito aos contribuintes de enviar os impostos para instituições de apoio à maternidade em vez de financiarem abortos.
A reivindicação é encabeçada pelo movimento Portugal Pró-Vida que, por não ver resultados políticos das suas acções, quer ser um partido, tendo já começado a recolher assinaturas. De acordo com o seu dirigente Luís Botelho Ribeiro "os 41% que votaram 'não' no referendo têm direito a uma voz mais activa e representativa".
"Em ano eleitoral, queremos colocar na opinião pública este tema, até porque o povo português foi induzido em erro", explica Luís Botelho Ribeiro.
Para Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa da Defesa da Vida, "é importante dar voz a esta preocupação". Até porque, segundo António Maria Torres do movimento Juntos pela Vida, este é "um debate que não está encerrado".
Por responder está ainda a questão da constitucionalidade da lei em vigor. O Tribunal Constitucional está há um ano e meio para se pronunciar.
"Qual é o significado do artigo que consagra a vida como inviolável, se agora não é preciso uma razão forte para destruir a vida humana, esta depende unicamente da vontade da mulher?", sublinha o jurista Bacelar Gouveia, que lamenta o silêncio do TC.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Carta aberta aos deputados do meu país



Em tempos não muito recuados, a Assembleia da Republica fez aprovar, depois de referendo, uma lei iníqua – a lei da despenalização do aborto.
Ora, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, diz num dos artigos que a vida humana deve ser respeitada, desde a concepção até à morte natural, e portanto o aborto é uma transgressão grave de um desses direitos.
Passado este lamentável episódio, logo as nuvens nos trouxeram más notícias – se matamos as crianças antes de nascer para não nos darem despesa, trabalho, canseiras, etc., porque não fazer o mesmo com os idosos e os incapacitados? E assim, sem querer fazer futurismo, eu penso que ainda antes do fim desta “lamentável” legislatura, os nossos deputados vão querer trazer à luz da ribalta uma lei para despenalizar a eutanásia, talvez depois de tentarem referendar o referido projecto.
Ora, para começar a vida humana não é referendável e depois, se os não-nascidos ainda não têm voz para se manifestar se querem viver ou ser mortos antes de nascer, os idosos e incapacitados, quando bem atendidos nas suas limitações, com ajudas adequadas; na doença e sofrimento com cuidados paliativos que minorem as dores; na solidão com companhia e compreensão, não querem morrer, quer dizer, não querem que os matem. E se não acreditam, em vez de referendo à despenalização da eutanásia, perguntem-lhes se querem que os matem quando já não são produtivos e autónomos. E verão qual é a resposta!
Mas nós que gostamos de copiar o que vem de fora, fiquemos com este exemplo. O Grão-Duque do Luxemburgo fez saber aos deputados do Luxemburgo que não assinaria uma lei que permitisse a eutanásia, e como sem a sua assinatura nada feito, mesmo que os deputados estrebuchem a lei não vai ser aprovada. É caso para dizer: “Parabéns, Grão-Duque, aplaudimos a sua coerência”. Não é por ser católico que assim age, porque o direito à vida é de ordem natural e a eutanásia é tão reprovável para o cristão, como para o pagão.
O Grão-Duque, mesmo face à fúria dos políticos, com o Primeiro-ministro à frente, não se dobrou, como também em 1990, na Bélgica o Rei Balduíno suspendeu as suas funções reais no dia em que era votada a lei do aborto – com a sua anuência não foi, mesmo com risco de ser destituído.

Maria Fernanda Barroca

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segunda-feira, janeiro 05, 2009

O Inverno Demográfico