sábado, maio 25, 2013

Co-adopção | Retrocesso civilizacional

O projecto de lei que propunha a co-adopção por casais do mesmo sexo foi aprovado na passada sexta-feira no Parlamento, com 99 votos a favor, 94 votos contra e nove abstenções. Votaram 202 dos 230 deputados, tendo vários abandonaram o hemiciclo antes do início da votação. Votaram a favor as bancadas do BE, PCP, PEV, a maioria dos deputados do PS e 16 deputados do PSD. Abstiveram-se três deputados do PS, três do PSD e três do CDS. E votaram contra a maioria dos deputados do PSD e do CDS, assim como dois deputados do PS. Em primeiro lugar, é preciso afirmar que, para além de constituir mais um brutal retrocesso civilizacional, esta medida em nada, mas mesmo em nada, defende os superiores interesses da criança. Para já, numa adopção, visa encontrar-se uma família “nas melhores condições possíveis, para dar [às crianças] uns pais substitutivos dos pais biológicos que perderam ou que são incapazes de exercer a paternidade e a maternidade”. No PNR, não “engolimos” a desculpa de que as crianças podem ser melhor tratadas por um casal homossexual do que por um casal heterossexual. Claro que podem, mas comprova-se estatisticamente que essas situações não constituem a regra geral. Fazemos nossa a voz daqueles que consideram que é patente que toda a criança, na sua evolução para o estado adulto, necessita da complementaridade da masculinidade e feminilidade, que lhe dão, em primeiríssimo lugar, o pai e a mãe biológicos ou a família que os substitui. Só um casal, constituído por uma mulher e um homem, tem a estrutura antropológica objectiva para a educação harmoniosa de uma criança. É também preciso dizer sem medos e sem receios que, entre as parelhas homossexuais (nunca lhes chamaremos casais), a promiscuidade e violência e as separações são sobejamente superiores aos dos casais, colocando portanto as crianças num maior risco de traumas. São as estatísticas que o comprovam. Sabíamos que estava na agenda da esquerda, do lóbi gay e da Nova Ordem Mundial mais este ataque a um pilar da nossa civilização que é a Família, e que esta abertura vai dar lugar dentro de algum tempo à aprovação plena da adopção. Começaram pelo “casamento homossexual”, agora vão para essa bizarria que é a co-adopção por “casais homossexuais”, dentro em breve quererão impor a adopção livre por parte de parelhas homossexuais, sempre à pala de uma esquerda cujo plano para nos impor o seu modelo de utopia passa pela destruição das Nações e da Família, mas que conta com o “beneplácito e conivência” de frouxos do PSD e do CDS, a quem foi concedida liberdade de voto. Aqueles que acham que o CDS (sem nunca o ter afirmado peremptoriamente) defende o valor da Família mostram, uma vez mais, que andam enganados. Mas só porque querem. Prova-se mais uma vez que as diferenças entre esquerda e direita, entre liberais, ou lá o que lhe quiserem chamar, e comunistas ou esquerdalhos é cada vez menor, não se percebendo muitas vezes onde acaba a agenda de uns e começa a de outros. Já existem um pouco por todo o mundo organizações que defendem a pedofilia. Estará para breve o aparecimento de “estudos” que a “legitimem” e a consideram normal e que, em nome da liberdade de expressão, nos obriguem a aceitá-la? Essa mesma pedofilia à qual muitos desses esquerdalhos têm visto o seu nome ligado, tanto em Portugal como no estrangeiro? E o que virá depois? A legalização da necrofilia? Ou do canibalismo? Afinal de contas, para os defensores da libertinagem, tudo é relativo, todos os “desejos” do ser humano são “naturais”, logo todos os padrões morais que os limitem poderão muito bem começar a ser vistos como “conceitos retrógrados” e “coisas do passado”. Está na altura de dizer basta: a Família, tal como a temos conhecido até aqui, é comprovadamente um dos principais pilares da sociedade em que vivemos, e as crianças precisam de ser protegidas e os seus interesses acautelados. O PNR defende abertamente a Vida e a Família sem quaisquer rodeios, contrariamente aos partidos do sistema, adeptos da cultura da morte ou coniventes com a mesma e reféns de lóbis que querem destruir a nossa identidade e civilização. Aos que querem de facto ver a sobrevivência destes valores, deixamos pois um apelo: abram os olhos e juntem-se a nós!

Etiquetas: ,

sexta-feira, maio 17, 2013

Contra a adopção de crianças por homossexuais


Em Novembro/Dezembro de 2009, o recém-criado PPV alertava os portugueses para o perigo de que, se não sentissem a devida oposição social, os políticos poderiam vir a aprovar o casamento gay com direito de adopção de crianças. Para o evitar, promoveu uma campanha de adesão das autarquias locais (assembleias de freguesia e assembleias municipais) à seguinte declaração, inspirada no nº 7 da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança:
"Toda a criança tem desde o nascimento o direito a ser criada e educada por um pai e uma mãe, sempre que possível os seus pais biológicos."
Esta campanha saldou-se por um assinalável êxito, tendo chegado a atingir os representantes autárquicos de 3.022.103 cidadãos até meados de 2010.
Não obstante, três anos volvidos, eis que o "lobby gay" volta à Assembleia da República com a segunda fase do plano, pretendendo ver aprovada agora a adopção que na altura não tiveram a coragem de defender. Neste quadro e em nome de uma imensa maioria de cidadãos que sabemos estar contra esta medida, vimos exigir da Assembleia da República o respeito pelos valores e convicções mais firmes e estruturantes da sociedade portuguesa, reconhecendo que o "superior interesse da criança" está no defesa do seu direito a ser criada e educada por um pai e uma mãe.
Assim sendo, em nome do povo pro Vida e pro Familia de Portugal, exigimos dos senhores deputados à Assembleia da República que, nas votações das propostas de co-adopção por casais(?) homossexuais, do próximo dia 17 de Maio, representem adequadamente a vontade geral, votando contra ambos os projectos, do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda. Num momento de aguda crise económica e social, consideramos ofensivo para tantas famílias em dificuldades que os "deputados da nação" percam tempo com debates e medidas desta natureza, que em nada contribuem para a resolução dos grandes problemas com que o nosso país se confronta.

Guimarães, 16 de Maio de 2013
PPV - Direcção Política Nacional