Aborto a 325 euros
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=804536&div_id=291
Clínica dos Arcos está pronta para abrir portas em Lisboa. A directora revela ao PDiário que muitas portuguesas têm pedido informações e que há um projecto para uma outra clínica no Porto. Abertura será acompanhada de campanha para as mulheres.
Os abortos que venham a ser realizados na Clínica dos Arcos, que abrirá nas próximas semanas em Lisboa, vão custar entre 325 euros e 425 euros, adiantou ao PortugalDiário Yolanda Hernandez, directora da clínica. O estabelecimento de saúde está pronto para abrir e apenas aguarda a vistoria final para iniciar a actividade.
«Os últimos equipamentos chegaram hoje e já demos indicação para que possam vir fazer a vistoria. Para a próxima semana já devemos ter uma data. Quando abrirmos vamos fazer uma campanha para informar todas as mulheres. Somos uma clínica com total transparência», explicou.
Ao que o PortugalDiário apurou a Clínica dos Arcos já tinha informado a Direcção-Geral de Saúde que estava pronta para abrir, mas depois voltou a atrás por faltarem alguns pormenores. A DGS chegou a solicitar à Direcção-Geral de Instalações e Equipamentos da Saúde que marcasse a data para a visita que acabou por ser cancelada.
Actualmente está em curso a marcação de uma nova data para a visita, da qual resultará um relatório que permitirá ao director-geral de Saúde, Francisco George, autorizar ou não a abertura.
Preços iguais a Espanha
«Fizemos um estudo económico e em conjunto com a experiência das mulheres portuguesas que foram a Badajoz, e que não demonstraram ter problemas com o preço, decidimos manter os mesmos valores: entre 325 e 425 euros», explicou Yolanda.
A directora da Clínica explicou também que ainda não estão a ser feitas marcações, mas que há «muitas portuguesas que telefonam a perguntar se a clínica já abriu», disse. Quanto a novos projectos, Yolanda afirmou que há um projecto em estudo para a abertura de uma outra clínica numa «cidade portuguesa, o Porto», mas que ainda não está confirmado.
A Clínica dos Arcos solicitou uma licença para cirurgia de ambulatório o que irá permitir que sejam realizadas mais cirurgias, para além da IGV, como operações às varizes ou às cataratas. Segundo uma fonte da DGS, a clínica só poderá fazer abortos a pedido da mulher até às 10 semanas depois da regulamentação da lei.
Clínica dos Arcos está pronta para abrir portas em Lisboa. A directora revela ao PDiário que muitas portuguesas têm pedido informações e que há um projecto para uma outra clínica no Porto. Abertura será acompanhada de campanha para as mulheres.
Os abortos que venham a ser realizados na Clínica dos Arcos, que abrirá nas próximas semanas em Lisboa, vão custar entre 325 euros e 425 euros, adiantou ao PortugalDiário Yolanda Hernandez, directora da clínica. O estabelecimento de saúde está pronto para abrir e apenas aguarda a vistoria final para iniciar a actividade.
«Os últimos equipamentos chegaram hoje e já demos indicação para que possam vir fazer a vistoria. Para a próxima semana já devemos ter uma data. Quando abrirmos vamos fazer uma campanha para informar todas as mulheres. Somos uma clínica com total transparência», explicou.
Ao que o PortugalDiário apurou a Clínica dos Arcos já tinha informado a Direcção-Geral de Saúde que estava pronta para abrir, mas depois voltou a atrás por faltarem alguns pormenores. A DGS chegou a solicitar à Direcção-Geral de Instalações e Equipamentos da Saúde que marcasse a data para a visita que acabou por ser cancelada.
Actualmente está em curso a marcação de uma nova data para a visita, da qual resultará um relatório que permitirá ao director-geral de Saúde, Francisco George, autorizar ou não a abertura.
Preços iguais a Espanha
«Fizemos um estudo económico e em conjunto com a experiência das mulheres portuguesas que foram a Badajoz, e que não demonstraram ter problemas com o preço, decidimos manter os mesmos valores: entre 325 e 425 euros», explicou Yolanda.
A directora da Clínica explicou também que ainda não estão a ser feitas marcações, mas que há «muitas portuguesas que telefonam a perguntar se a clínica já abriu», disse. Quanto a novos projectos, Yolanda afirmou que há um projecto em estudo para a abertura de uma outra clínica numa «cidade portuguesa, o Porto», mas que ainda não está confirmado.
A Clínica dos Arcos solicitou uma licença para cirurgia de ambulatório o que irá permitir que sejam realizadas mais cirurgias, para além da IGV, como operações às varizes ou às cataratas. Segundo uma fonte da DGS, a clínica só poderá fazer abortos a pedido da mulher até às 10 semanas depois da regulamentação da lei.
2 Comentários:
Para que não se esqueçam, os abortos também se fazem com notas falsas.
Aqui vai para vos reavivar a memória.
"Partido de direita fazia notas falsas
A POLÍCIA Judiciária deteve esta semana António Bernardino e Pereira Coelho, fundadores da Frente de Direita Nacional (FDN), um dos grupos de extrema-direita que, no início do ano, se uniram e apropriaram das estruturas e da identidade legal do antigo PRD (o partido fundado em torno da figura de Ramalho Eanes). A detenção foi realizada no âmbito de uma investigação sobre falsificação de moeda e um dos detidos viria a confessar que a falsificação de dinheiro «é uma das fontes de financiamento» do partido. A operação, levada a cabo pela PJ de Aveiro, teve por base uma investigação iniciada há mais de meio ano sobre uma associação criminosa de falsificação de moeda e de contrabando de pedras semipreciosas. Com António Bernardino e Pereira Coelho (conhecido como «Salazar» e que no momento da sua detenção transportava no bolso do casaco uma fotografia do antigo presidente do Conselho) foi também detido Joaquim Gonçalves, militante e segurança da FDN. A PJ vai continuar as investigações, havendo suspeitas de que estes membros da FDN tenham estado envolvidos ou estivessem a preparar acções violentas. Dois petardos de dinamite e os respectivos detonadores, duas caçadeiras de canos serrados, um sabre e uma bengala adaptada a baioneta foram alguns dos objectos apreendidos na quarta-feira no escritório de Pereira Coelho, no Porto, que serve de sede à FDN. Financiamentos misteriososAlém das armas, a PJ deteve no escritório de Pereira Coelho uma grande quantidade de dinheiro falso: 255 mil dólares americanos, quase quatro milhões de pesetas, 3.500 contos em dinheiro português e alguns francos franceses e reais brasileiros. A «fábrica» de dinheiro funcionava na região do Porto, mas os membros da associação actuavam também em Lisboa e Viseu. As investigações da PJ começaram em meados do ano passado, com a detenção em flagrante de um indivíduo que tentava passar dinheiro falso, em Oliveira do Bairro. Desde então, foram detidos dez indivíduos (incluindo os três membros da FDN), alguns dos quais na posse de pedras semipreciosas. Pereira Coelho é conhecido como o «braço-direito» de Jaime Coutinho, o rosto mais visível da FDN e um dos maiores activistas da apropriação das estruturas do PRD. Antes disso, os membros da FDN estiveram envolvidos no projecto de criação de um Partido Nacionalista Português - cujos panfletos a PJ encontrou também no escritório de Pereira Coelho. Jaime Coutinho e a FDN sempre tiveram como conhecida aliada a Frente Nacional francesa, de Jean-Marie Le Pen. Mas, à parte os apoios políticos, as fontes de financiamento da FDN sempre estiveram envoltas em mistério. Os próprios serviços de informações (SIS) chegaram a investigar o movimento há alguns anos. A FDN é apontada como o mais bem organizado grupo político de extrema-direita em Portugal, fazendo parte de uma rede europeia de ideologia nacionalista (a que pertencem também alguns dirigentes do Partido da Liberdade austríaco, de Joerg Haider). São conhecidas as suas ligações a movimentos nacionalistas franceses, alemães e de países de Leste. A apropriação das sedes locais, da sigla e da identidade legal do PRD inseriu-se numa estratégia publicamente confessada de «renascimento do nacionalismo» em Portugal. Com o PRD, os nacionalistas portugueses prometem apresentar-se a votos em próximas eleições. "
In EXPRESSO 15/04/00
Uns lutam pela vida outros pagam para matar!
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