«Mulheres em Acção» questionam deputados
A associação «Mulheres em Acção veio, esta quarta-feira, questionar onde está o sentido de «equilíbrio» e responsabilidade dos deputados socialistas, invocado durante a campanha para o referendo, tendo em conta a decisão do PS de não haver aconselhamento obrigatório para as mulheres que decidem abortar.
«Durante toda a campanha foi pedido para confiar no bom senso e no equilíbrio dos deputados. Edite Estrela e Maria de Belém deram a cara por essa confiança. Chegando a dizer que tinha de haver um período de aconselhamento. E agora?», adiantou ao PortugalDiário Jacinta Oliveira, das «Mulheres em Acção».
O líder parlamentar socialista esclareceu hoje que a nova lei sobre o aborto incluirá um período de reflexão, mas não pode condicionar a decisão da mulher, justificando com isso a recusa pelo PS de um aconselhamento obrigatório.
Em declarações aos jornalistas, no final das jornadas parlamentares do PS, em Óbidos, Alberto Martins resumiu a posição do partido quanto à alteração da lei: «Um período de reflexão com toda a informação foi o compromisso que nós assumimos».
«A opção da mulher é livre. Esse foi o resultado do referendo e vamos cumpri-lo. Não haverá quaisquer aconselhamentos vinculativos, obrigatórios, condicionantes da sua decisão. Isso não pode ser, seria, aliás, ilegal», salientou o líder parlamentar socialista.
«Durante toda a campanha foi pedido para confiar no bom senso e no equilíbrio dos deputados. Edite Estrela e Maria de Belém deram a cara por essa confiança. Chegando a dizer que tinha de haver um período de aconselhamento. E agora?», adiantou ao PortugalDiário Jacinta Oliveira, das «Mulheres em Acção».
O líder parlamentar socialista esclareceu hoje que a nova lei sobre o aborto incluirá um período de reflexão, mas não pode condicionar a decisão da mulher, justificando com isso a recusa pelo PS de um aconselhamento obrigatório.
Em declarações aos jornalistas, no final das jornadas parlamentares do PS, em Óbidos, Alberto Martins resumiu a posição do partido quanto à alteração da lei: «Um período de reflexão com toda a informação foi o compromisso que nós assumimos».
«A opção da mulher é livre. Esse foi o resultado do referendo e vamos cumpri-lo. Não haverá quaisquer aconselhamentos vinculativos, obrigatórios, condicionantes da sua decisão. Isso não pode ser, seria, aliás, ilegal», salientou o líder parlamentar socialista.
(Pela minha parte, sugiro que o período de reflexão obrigatório a fixar na lei seja de pelo menos 10 semanas...)
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