Vitória do Sim tornará o aborto banal como o telemóvel
O economista João César das Neves vaticinou hoje que, se o aborto for despenalizado, este passará a ser uma coisa «tão normal como um telemóvel».
João César das Neves falava durante uma conferência de imprensa com o tema «a liberalização do aborto e aumento do número de abortos», a menos de um mês da realização do referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas.
No encontro com a comunicação social, o economista apresentou dados europeus (Eurostat) sobre o crescimento do número de abortos após a sua «liberalização» em países europeus, Estados Unidos e Canadá.
De acordo com estes dados, citados pelo economista, a liberalização conduziu a um «aumento generalizado do número de abortos».
As taxas de crescimento do aborto nos primeiros anos após a liberalização quase triplicaram, disse João César das Neves, acrescentando que «esse crescimento manteve-se até à actualidade, embora a um ritmo mais brando».
Para o economista, este fenómeno «tem um paralelo económico»: a chegada de um produto novo ao mercado.
Tal como aconteceu com os telemóveis, João César das Neves prevê que exista um aumento exponencial do número de abortos, como com os telemóveis adquiridos pelos portugueses.
A «liberalização» do aborto é seguida de «uma cultura abortista, em que este passa a ser uma coisa normal, como um telemóvel».
O economista denunciou ainda que, caso o aborto venha a ser despenalizado até às dez semanas, «muitos médicos que aleguem objecção da consciência para não realizar a intervenção serão prejudicados».
Quando questionado sobre a origem destas informações, João César das Neves disse que chegou a esta conclusão «pensando» e disse recear que «os hospitais - actualmente locais de vida - , passem a ser espaços de morte».
A propósito do financiamento da campanha do Não à despenalização do aborto, a jurista Isilda Pegada disse que estão previstos 400 mil euros, provenientes de donativos dos apoiantes do não.
O novo cartaz da Plataforma Não Obrigada, hoje apresentado, é novamente uma pergunta: «Contribuir com o meu voto para aumentar o número de abortos?».
João César das Neves falava durante uma conferência de imprensa com o tema «a liberalização do aborto e aumento do número de abortos», a menos de um mês da realização do referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas.
No encontro com a comunicação social, o economista apresentou dados europeus (Eurostat) sobre o crescimento do número de abortos após a sua «liberalização» em países europeus, Estados Unidos e Canadá.
De acordo com estes dados, citados pelo economista, a liberalização conduziu a um «aumento generalizado do número de abortos».
As taxas de crescimento do aborto nos primeiros anos após a liberalização quase triplicaram, disse João César das Neves, acrescentando que «esse crescimento manteve-se até à actualidade, embora a um ritmo mais brando».
Para o economista, este fenómeno «tem um paralelo económico»: a chegada de um produto novo ao mercado.
Tal como aconteceu com os telemóveis, João César das Neves prevê que exista um aumento exponencial do número de abortos, como com os telemóveis adquiridos pelos portugueses.
A «liberalização» do aborto é seguida de «uma cultura abortista, em que este passa a ser uma coisa normal, como um telemóvel».
O economista denunciou ainda que, caso o aborto venha a ser despenalizado até às dez semanas, «muitos médicos que aleguem objecção da consciência para não realizar a intervenção serão prejudicados».
Quando questionado sobre a origem destas informações, João César das Neves disse que chegou a esta conclusão «pensando» e disse recear que «os hospitais - actualmente locais de vida - , passem a ser espaços de morte».
A propósito do financiamento da campanha do Não à despenalização do aborto, a jurista Isilda Pegada disse que estão previstos 400 mil euros, provenientes de donativos dos apoiantes do não.
O novo cartaz da Plataforma Não Obrigada, hoje apresentado, é novamente uma pergunta: «Contribuir com o meu voto para aumentar o número de abortos?».
5 Comentários:
Será que poderiam divulgar estas estatísticas? Muita gente pensa que a liberalização do aborto contribui para a sua diminuição.
Pela lógica, qual é o sentido dessa afirmação? porque haveria de diminuir o numero de abortos com a sua despenalização. Só se for pela teoria do "o que dá gozo fazer é ser proibido, se for legal não dá prazer nenhum..."
Não basta apenas divulgar os números. É preciso fazer as pessoas pensar!
Pois é verdade que o numero de abortos vai aumentar em Portugal, é que os clandestinos que os praticam não tem ajudado nas estatísticas e tem-se esquecido de enviar para o INE o n.º de abortos que praticam por ano.
Alem disso estão empenhados neste momento em garantir a continuidade do seu negócio financiando os movimentos do não.
Perguntem pois a quem de direito se tem a certeza que o dinheiro entrado não resulta de abortos clandestinos.
Tavares, não sabe ler? Não leu o etxto ou não percebe que os clandestinos que houver passam imediatamete a legais no ano a seguir? Acha que iam ficar à espera de quê? De a lei liberalizada ganhar caruncho para abortar? Claro que não. Por isso se o aumento se prolonga por mais de um ano e 15, 20 anos depois continua em ascensão, é porque há mesmo um aumento e é sustentado.
Quanto ao financiamento, o Tavares deve ser "barra" em gestão e se escrever ao Belmiro este ainda é capaz de o contratar para se pôr à frente da OPA da PT. Então acha que as clínicas de aborto espanholas e a IPPF algum dia iriam deixar à seca a APF e patrocinar os movimentos "não"? Cum katano, o Tavares é sempre assim tão perspicaz? Terá sido um momento de distração... foi isso.
José O. Granadeiro
Bem eu acho que com a vitoria do SIM... com um bocado de sorte os extremistas religiosos não terão outro remedio que apoiar o planeamento familiar... e talvez isso mude a sociedade e seus actores, e desta forma os medricas dos politicos portugueses façam alguma coisa de estruturante da educação dos jovens, e os tabus familiares acabem... ou talvez não... ou talvez sim... ou talvez não aconteça nada!!!
Seja qual for a votação pouco importa, vão continuar a ocorrer abortos, agora é escolher a forma...
se queres meter o lixo para baixo do tapete para não teres de ver é porque não tens coragem...
eu prefiro ver, assim sei o que se passa.
sou contra o aborto, não sei se fazia um porque nem penso nisso, e acho que só se pode ser sincero a responder a essa questão vivendo-a... por isso deixo e penso que devemos deixar as pessoas que vivem essas situações por sua iniciativa responder a essa pergunta, e a resposabilizar-se pelas suas escolhas...
Assim só posso votar no SIM...
Marcelo, Coimbra
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