Testemunhos de «vítimas de aborto»
Representantes da Associação de Vítimas de Aborto espanhola apresentaram esta quarta-feira a edição portuguesa de um livro com testemunhos de mulheres que interromperam a gravidez, para mostrar que a decisão «nunca é livre» e tem consequências psíquicas negativas, noticia a agência Lusa.
«Não só se perde uma vida como começa uma vida de sofrimento, a da mãe», afirmou Sara Martin Garcia, a autora do livro «Eu abortei, testemunhos reais de abortos provocados», editado em Portugal pela Principia e apresentado hoje na livraria Barata, em Lisboa. Sara Martin Garcia, que recolheu os testemunhos junto da Associação de Vítimas de Aborto espanhola, defendeu a existência de alternativas para mulheres que «muitas vezes são obrigadas a abortar pelos companheiros ou pela família».
A autora do livro discordou, em declarações à Agência Lusa, da punição, com pena de prisão, das mulheres que façam um aborto ilegal.
A actual lei penal portuguesa prevê uma pena de prisão até três anos para a mulher que fizer um aborto ilegal.
«Não concordo. Não serve de nada o castigo. Este livro é para mostrar que há sempre alternativas se as mulheres forem devidamente informadas e apoiadas», disse. Promovida pela Plataforma «Não, obrigada», que defende o «não» no referendo de 11 de Fevereiro, a sessão contou com a participação do psicólogo Pedro Afonso, que rejeitou a existência de um «síndrome pós-aborto» como doença, como tinh a afirmado a autora do livro.
O que acontece, precisou Pedro Afonso, é que «muitas mulheres que abortam, não todas, sofrem de stress pós-traumático, que implica ao longo da vida quadros depressivos e ansiosos com somatizações».
Na sessão, uma das mulheres que deram o seu testemunho no livro, Esperanza Puente, afirmou, em tom emocionado, que a sua decisão de abortar «não foi livre e que nunca é livre» já que, «como o aborto é um negócio, as mulheres não receb em nem do Estado informação sobre as alternativas» nem das clínicas toda a informação sobre as consequências do aborto.
FONTE
«Não só se perde uma vida como começa uma vida de sofrimento, a da mãe», afirmou Sara Martin Garcia, a autora do livro «Eu abortei, testemunhos reais de abortos provocados», editado em Portugal pela Principia e apresentado hoje na livraria Barata, em Lisboa. Sara Martin Garcia, que recolheu os testemunhos junto da Associação de Vítimas de Aborto espanhola, defendeu a existência de alternativas para mulheres que «muitas vezes são obrigadas a abortar pelos companheiros ou pela família».
A autora do livro discordou, em declarações à Agência Lusa, da punição, com pena de prisão, das mulheres que façam um aborto ilegal.
A actual lei penal portuguesa prevê uma pena de prisão até três anos para a mulher que fizer um aborto ilegal.
«Não concordo. Não serve de nada o castigo. Este livro é para mostrar que há sempre alternativas se as mulheres forem devidamente informadas e apoiadas», disse. Promovida pela Plataforma «Não, obrigada», que defende o «não» no referendo de 11 de Fevereiro, a sessão contou com a participação do psicólogo Pedro Afonso, que rejeitou a existência de um «síndrome pós-aborto» como doença, como tinh a afirmado a autora do livro.
O que acontece, precisou Pedro Afonso, é que «muitas mulheres que abortam, não todas, sofrem de stress pós-traumático, que implica ao longo da vida quadros depressivos e ansiosos com somatizações».
Na sessão, uma das mulheres que deram o seu testemunho no livro, Esperanza Puente, afirmou, em tom emocionado, que a sua decisão de abortar «não foi livre e que nunca é livre» já que, «como o aborto é um negócio, as mulheres não receb em nem do Estado informação sobre as alternativas» nem das clínicas toda a informação sobre as consequências do aborto.
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