cara Rita uma reportagem sobre a prática de aborto em Espanha e a romaria das portuguesas para engordar o negócio da morte no país vizinho. só para que tenha uma ideia, a reportagem acaba a lamentar que em Portugal ainda se persigam as mulheres por causa do aborto. pura propaganda do governo. para quem ainda tinha dúvidas, aqui está a última prova de que a RTP é controlada por S.Bento. cumprimentos
"Cara Elsa não se iluda, porque os únicos valores que eu vejo em Lisboa fora do tradicionalismo da arena do Campo Pequeno, são os charros e a cerveja do Bairro Alto. Só se pensar que entre um bafo ou outro lá vão discutindo ética republicana, decadencia de identidade, definhamento da soberania... a desgraça nacional. Quanto à tourada em sim, o touro é bravo e realiza-se no usa dessa bravura. A felicidade do touro é aquela mesma. Se isso serve de espetaculo, é porque se trata de uma representação (bem real) da inteligencia vs instinto. Não se trata de regozijar o sofrimento, mas de ler o que acontece à luz do que disse. Que as pessoas não o saibam nem queiram saber, já é burrice que não me compete a mim julgar..."
Escrito por Simão dos Reis Agostinho em 10:38
Resposta:
"Gostaria de dar os parabéns ao pomposo Simão dos Reis Agostinho pelo profundidade e inteligência do seu texto. Ora vamos lá analisar esta obra prima da escrita de Simão dos Reis Agostinho:
"Cara Elsa não se iluda, porque os únicos valores que eu vejo em Lisboa fora do tradicionalismo da arena do Campo Pequeno, são os charros e a cerveja do Bairro Alto. Só se pensar que entre um bafo ou outro lá vão discutindo ética republicana, decadencia de identidade, definhamento da soberania... a desgraça nacional."
Genial. Simão dos Reis Agostinho reduz toda a cidade de Lisboa a um conjunto de drogados e bêbados, excepto aqueles que frequentam o Campo pequeno. A simplificação de Simão dos Reis Agostinho chega a ser enternecedora perante a queda de valores, em particular da 3.ª idade lisboeta, essa cambada de bêbados e drogados. Simão dos Reis Agostinho é incisivo e mordaz, ironizando belicosamente através da alternância do bafo e da discussão em torno da queda moral da república, o maior dos males para Simão dos Reis Agostinho. Simão dos Reis Agostinho consegue assim, através do uso hábil das palavras demonstrar ao mesmo tempo que os valores se encontram enevoados (numa metáfora deliciosa aplicada por Simão dos Reis Agostinho) e que as únicas referências que valem são a taurómaquia e a Monarquia. Simão dos Reis Agostinho na sua melhor forma.
"Quanto à tourada em sim, o touro é bravo e realiza-se no usa dessa bravura. A felicidade do touro é aquela mesma. Se isso serve de espetaculo, é porque se trata de uma representação (bem real) da inteligencia vs instinto. "
Neste pequeno trecho, Simão dos Reis Agostinho é particularmente brilhante uma vez que intencionalmente altera a palavra si para sim, numa clara alusão ao sim do futuro referendo sobre a monarquia, ao mesmo tempo que critica os EUAmérica utilizando a palavra usa, em vez da palavra uso. São estas pequenas genialidades que fazem de Simão dos Reis Agostinho o mais sábio de todos os literatas. Mas observem agora a delicadeza no raciocínio de Simão dos Reis Agostinho: Ele sabe que o touro é bravo. Ele sabe que o touro se realiza nas touradas. Simão dos Reis Agostinho é um profundo conhecedor dos instintos animais e sabe, no seu amâgo tudo o que eles sentem e lhes dá prazer, desde as gigantes formigas do Nepal ao ornitorrinco que habita nos pântanos do sul da Austrália. Simão dos Reis Agostinho é uma dádiva do céu. E depois Simão dos Reis Agostinho é desconcertante. Afirma-nos que "é uma representação (bem real)". Ora os parentesis aqui são o uso onomatopaico da própria forma da arena, numa clara alusão a O'neill.
Simão dos Reis Agostinho é assim, um poço de inteligência, de sabedoria e também de humildade. Senão, vejamos em conjunto como Simão dos Reis Agostinho termina o seu devastador texto: "Que as pessoas não o saibam nem queiram saber, já é burrice que não me compete a mim julgar... " Simão dos Reis Agostinho sabe que é superior, Simão dos Reis Agostinho sabe que é muito mais inteligente que a populaça, mas atira esse trono como quem joga um pedaço de roupa suja para o chão, demonstrando uma humildade quase comovente asumindo que não lhe compete julgar a inferioridade dos outros.
Sinceramente, a mim, não se a si também, Simão dos Reis Agostinho comove."
Caro anónimo Quando não há argumentos trazem-se à baila declarações antigas, descontextualizadas e sobre um assunto que nada tem a ver com o aborto?! Parece-me sim uma pérola da sua parte. Tão grande que não é capaz de sair da bruma desse nick.
Caro elvis Escrevi sim senhor. Não me parece ser pertinente para este espaço, mas até compreendo que o anónimo traga aquelas afirmações para aqui. Como foram escritas num contexto que não explica, coloca-as nesta caixa de comentários para denegrir os que aqui escrevem, como vem sendo habito dos comentadores desta casa. Gostava sim de estar a esgrimir argumentos sobre o aborto, mas se a manobra é esta, escuso-me de discutir. Falem p'ra ai!
in: O estado do tempo, blog do nosso participante "santo" agostinho:
(depois dizem que são os do sim que vociferam; enfim):
cito:
Do Prós e Contras de ontem pouco mais há a considerar além da falácia completa dos argumentos dos Sim. Exceptuando isso, tivemos um 3 contra 1 - Zita Seabra afundou o barco - e uma plateia de assassinos verbais. Houve comentários pouco "próprios", típicos de gentalha, que infelizmente não se ouviram em casa. Aliás, passou-se muita coisa e disse-se outra tanta que as câmaras não captaram. Como já confessei a quem esteve presente, "tinha espetado uns murros em alguém". CARRASCOS!
mas, já agora, aproveito para acrescentar que, na minha humilde opinião, a Drª. Zita Seabra meteu os pés pelas mãos e, diga-se em abono da verdade, que não "fala" assim lá muito bem.
Depois, tem o amigo "santo" agostinho o desplante de dizer que existia ali uma plateia de assassinos verbais, típicos de gentalha e que teria espetado uns murros em alguém. Enfim. Porque não espeta esses murros em si mesmo a ver se acorda e respeita a opinião dos outros sem os denegrir?
Caro anónimo, quer mesmo saber o que disseram daquela plateia e que, infelizmente, não se ouviu em casa? Eu não estive lá, mas conheço quem tenha estado, e garanto-lhe que se disser aqui o que aquela gente disse, terá de concordar comigo quando lhe chamo "gentalha".
Ofenderam, de uma forma desumana, uma das jovens que estava no lado do Não. Gritaram que era deficiente e que não tinha nada de estar ali a dizê-lo a toda a gente. Mais ou menos isto, mas com um ódio que, sinceramente, não sei exprimir. Já para não falar dos ânimos exaltados depois de terminar o programa. Enfim, coisa de gente muito muito muito baixa! Passaram-se coisas muito graves naquela noite.
realmente por a moça com deficiencia a puxar ao dramatismo, é uma táctica condenável, do lado do não. uma coisa é ter opinião outra é dizer que se é contra, porque se é deficiente e isso é melhor que estar morto. isso são tácticas de guerrilha emocional e pouco razoáveis. a moça é a que tem menos culpa. quem a meteu lá a dizer aquilo é que não tem respeito por ela e pela sua dignidade
Meu amigo Agostinho: pode ter a certeza (e o amigo não esteve na plateia, ouviu dizer, disseram-lhe, olhe que não, olhe que pode ter sido mentira ou nem tanto assim; isso é confiar no que lhe disseram e não naquilo que o meu amigo viu ou ouviu), mas dizia eu que pode ter a certeza que a presença daquela moça (que, por sinal e felizmente, não era nada deficiente pois tinha apenas uma pequena deficiência a nível sa visão) foi "solicitada" pela Equipa do "não" para haver um pouco de "drama" no sentido de como quem diz (e ela a moça disse-o muito bem: tive uns pais que me deixaram vir ao mundo) que "não abortem porque até os deficientes como eu têm direito à vida". Eu achei, sinceramente, um uso e abuso daquele testemunho a puxar para a "lágrima" ao canto do olho. Ela foi "usada" pelo não. E se, for verdade que houve "ditos" na plateia, tanto quanto eu ouvi, foi no sentido exactamente de dizer que aquele testemunho estava "a mais" pois era apenas a utilização de um argumento de drama. E tal como o nuno do ó disse, e disse muito bem, o lado do não é que não teve respeito pela dignidade daquela moça!...
Aquela "moça", como lhe chamam, foi porque quis. Aliás, foi precisamente ela que me convidou para estar presente, coisa que não pude fazer. Aquela "moça" trabalha e, do que dela conheço, é mais inteligente que Muita gente. O que aquela "moça" ali foi fazer foi exprimir, de sua livre iniciativa, a revolta que ninguém como ela sente na pele. Que os senhores do "Sim" vejam em seres humanos como aquela "moça" o descalabro total de toda a teoria do mundo que possam arranjar, já é outra coisa. Agora dizerem que o "Não" a instrumentalizou, garanto-lhes que não é verdade. E que eu saiba a trissomia não impossibilita ninguém de, em consciência, dizer que sim ou não a determinada situação. Desde que vi o Auto da Barca do Inferno representado por pessoas portadoras dessa 'deficiência', sem que nenhuma falha textual tivesse havido, que acredito que possam valer mais que muito boa gente que circula nas ruas deste país... perdão, no Parlamento.
20 Comentários:
Não quer ponderar a hipótese de se apresentar uma queixa junto do provedor? Acho que há matéria para isso, dada a sujeira a que se assistiu...
Não faltarão queixas, não duvide caro anónimo.
Não vi a reportagem. Como foi?
Desculpe o anonimato do primeiro comentário. Como não tenho nenhum blog, acabo por me esquecer de assinar e isto não reconhece a minha identidade. Ana
cara Rita
uma reportagem sobre a prática de aborto em Espanha e a romaria das portuguesas para engordar o negócio da morte no país vizinho. só para que tenha uma ideia, a reportagem acaba a lamentar que em Portugal ainda se persigam as mulheres por causa do aborto. pura propaganda do governo. para quem ainda tinha dúvidas, aqui está a última prova de que a RTP é controlada por S.Bento.
cumprimentos
Só o vi o fim da repotagem. Por momentos achei q era um tempo de antena do sim!
Perolas:
"Cara Elsa não se iluda, porque os únicos valores que eu vejo em Lisboa fora do tradicionalismo da arena do Campo Pequeno, são os charros e a cerveja do Bairro Alto. Só se pensar que entre um bafo ou outro lá vão discutindo ética republicana, decadencia de identidade, definhamento da soberania... a desgraça nacional.
Quanto à tourada em sim, o touro é bravo e realiza-se no usa dessa bravura. A felicidade do touro é aquela mesma. Se isso serve de espetaculo, é porque se trata de uma representação (bem real) da inteligencia vs instinto. Não se trata de regozijar o sofrimento, mas de ler o que acontece à luz do que disse. Que as pessoas não o saibam nem queiram saber, já é burrice que não me compete a mim julgar..."
Escrito por Simão dos Reis Agostinho em 10:38
Resposta:
"Gostaria de dar os parabéns ao pomposo Simão dos Reis Agostinho pelo profundidade e inteligência do seu texto.
Ora vamos lá analisar esta obra prima da escrita de Simão dos Reis Agostinho:
"Cara Elsa não se iluda, porque os únicos valores que eu vejo em Lisboa fora do tradicionalismo da arena do Campo Pequeno, são os charros e a cerveja do Bairro Alto. Só se pensar que entre um bafo ou outro lá vão discutindo ética republicana, decadencia de identidade, definhamento da soberania... a desgraça nacional."
Genial. Simão dos Reis Agostinho reduz toda a cidade de Lisboa a um conjunto de drogados e bêbados, excepto aqueles que frequentam o Campo pequeno. A simplificação de Simão dos Reis Agostinho chega a ser enternecedora perante a queda de valores, em particular da 3.ª idade lisboeta, essa cambada de bêbados e drogados. Simão dos Reis Agostinho é incisivo e mordaz, ironizando belicosamente através da alternância do bafo e da discussão em torno da queda moral da república, o maior dos males para Simão dos Reis Agostinho. Simão dos Reis Agostinho consegue assim, através do uso hábil das palavras demonstrar ao mesmo tempo que os valores se encontram enevoados (numa metáfora deliciosa aplicada por Simão dos Reis Agostinho) e que as únicas referências que valem são a taurómaquia e a Monarquia. Simão dos Reis Agostinho na sua melhor forma.
"Quanto à tourada em sim, o touro é bravo e realiza-se no usa dessa bravura. A felicidade do touro é aquela mesma. Se isso serve de espetaculo, é porque se trata de uma representação (bem real) da inteligencia vs instinto. "
Neste pequeno trecho, Simão dos Reis Agostinho é particularmente brilhante uma vez que intencionalmente altera a palavra si para sim, numa clara alusão ao sim do futuro referendo sobre a monarquia, ao mesmo tempo que critica os EUAmérica utilizando a palavra usa, em vez da palavra uso. São estas pequenas genialidades que fazem de Simão dos Reis Agostinho o mais sábio de todos os literatas. Mas observem agora a delicadeza no raciocínio de Simão dos Reis Agostinho: Ele sabe que o touro é bravo. Ele sabe que o touro se realiza nas touradas. Simão dos Reis Agostinho é um profundo conhecedor dos instintos animais e sabe, no seu amâgo tudo o que eles sentem e lhes dá prazer, desde as gigantes formigas do Nepal ao ornitorrinco que habita nos pântanos do sul da Austrália. Simão dos Reis Agostinho é uma dádiva do céu. E depois Simão dos Reis Agostinho é desconcertante. Afirma-nos que "é uma representação (bem real)". Ora os parentesis aqui são o uso onomatopaico da própria forma da arena, numa clara alusão a O'neill.
Simão dos Reis Agostinho é assim, um poço de inteligência, de sabedoria e também de humildade. Senão, vejamos em conjunto como Simão dos Reis Agostinho termina o seu devastador texto: "Que as pessoas não o saibam nem queiram saber, já é burrice que não me compete a mim julgar... "
Simão dos Reis Agostinho sabe que é superior, Simão dos Reis Agostinho sabe que é muito mais inteligente que a populaça, mas atira esse trono como quem joga um pedaço de roupa suja para o chão, demonstrando uma humildade quase comovente asumindo que não lhe compete julgar a inferioridade dos outros.
Sinceramente, a mim, não se a si também, Simão dos Reis Agostinho comove."
Escrito por JRP em 14:21
Caro anónimo
Quando não há argumentos trazem-se à baila declarações antigas, descontextualizadas e sobre um assunto que nada tem a ver com o aborto?! Parece-me sim uma pérola da sua parte. Tão grande que não é capaz de sair da bruma desse nick.
"Parece-me sim uma pérola da sua parte. Tão grande que não é capaz de sair da bruma desse nick."
Estamos crípticos hoje...
olha lá agostinho, escreveste aquilo ou não escreveste? eu acho muito interessante e revelador da tua tacanhez medieva.
Caro elvis
Escrevi sim senhor. Não me parece ser pertinente para este espaço, mas até compreendo que o anónimo traga aquelas afirmações para aqui. Como foram escritas num contexto que não explica, coloca-as nesta caixa de comentários para denegrir os que aqui escrevem, como vem sendo habito dos comentadores desta casa. Gostava sim de estar a esgrimir argumentos sobre o aborto, mas se a manobra é esta, escuso-me de discutir.
Falem p'ra ai!
in: O estado do tempo, blog do nosso participante "santo" agostinho:
(depois dizem que são os do sim que vociferam; enfim):
cito:
Do Prós e Contras de ontem pouco mais há a considerar além da falácia completa dos argumentos dos Sim. Exceptuando isso, tivemos um 3 contra 1 - Zita Seabra afundou o barco - e uma plateia de assassinos verbais. Houve comentários pouco "próprios", típicos de gentalha, que infelizmente não se ouviram em casa. Aliás, passou-se muita coisa e disse-se outra tanta que as câmaras não captaram. Como já confessei a quem esteve presente, "tinha espetado uns murros em alguém". CARRASCOS!
mas, já agora, aproveito para acrescentar que, na minha humilde opinião, a Drª. Zita Seabra meteu os pés pelas mãos e, diga-se em abono da verdade, que não "fala" assim lá muito bem.
Depois, tem o amigo "santo" agostinho o desplante de dizer que existia ali uma plateia de assassinos verbais, típicos de gentalha e que teria espetado uns murros em alguém. Enfim. Porque não espeta esses murros em si mesmo a ver se acorda e respeita a opinião dos outros sem os denegrir?
Caro anónimo, quer mesmo saber o que disseram daquela plateia e que, infelizmente, não se ouviu em casa? Eu não estive lá, mas conheço quem tenha estado, e garanto-lhe que se disser aqui o que aquela gente disse, terá de concordar comigo quando lhe chamo "gentalha".
então diz lá.
Ofenderam, de uma forma desumana, uma das jovens que estava no lado do Não. Gritaram que era deficiente e que não tinha nada de estar ali a dizê-lo a toda a gente. Mais ou menos isto, mas com um ódio que, sinceramente, não sei exprimir. Já para não falar dos ânimos exaltados depois de terminar o programa. Enfim, coisa de gente muito muito muito baixa! Passaram-se coisas muito graves naquela noite.
realmente por a moça com deficiencia a puxar ao dramatismo, é uma táctica condenável, do lado do não.
uma coisa é ter opinião outra é dizer que se é contra, porque se é deficiente e isso é melhor que estar morto. isso são tácticas de guerrilha emocional e pouco razoáveis.
a moça é a que tem menos culpa. quem a meteu lá a dizer aquilo é que não tem respeito por ela e pela sua dignidade
Meu amigo Agostinho: pode ter a certeza (e o amigo não esteve na plateia, ouviu dizer, disseram-lhe, olhe que não, olhe que pode ter sido mentira ou nem tanto assim; isso é confiar no que lhe disseram e não naquilo que o meu amigo viu ou ouviu), mas dizia eu que pode ter a certeza que a presença daquela moça (que, por sinal e felizmente, não era nada deficiente pois tinha apenas uma pequena deficiência a nível sa visão) foi "solicitada" pela Equipa do "não" para haver um pouco de "drama" no sentido de como quem diz (e ela a moça disse-o muito bem: tive uns pais que me deixaram vir ao mundo) que "não abortem porque até os deficientes como eu têm direito à vida".
Eu
achei, sinceramente,
um uso e abuso daquele testemunho a puxar para a "lágrima" ao canto do olho.
Ela foi "usada" pelo não.
E
se, for verdade que houve "ditos" na plateia, tanto quanto eu ouvi, foi no sentido exactamente de dizer que aquele testemunho estava "a mais" pois era apenas a utilização de um argumento de drama.
E tal como o nuno do ó disse, e disse muito bem, o lado do não é que não teve respeito pela dignidade daquela moça!...
Aquela "moça", como lhe chamam, foi porque quis. Aliás, foi precisamente ela que me convidou para estar presente, coisa que não pude fazer. Aquela "moça" trabalha e, do que dela conheço, é mais inteligente que Muita gente. O que aquela "moça" ali foi fazer foi exprimir, de sua livre iniciativa, a revolta que ninguém como ela sente na pele. Que os senhores do "Sim" vejam em seres humanos como aquela "moça" o descalabro total de toda a teoria do mundo que possam arranjar, já é outra coisa. Agora dizerem que o "Não" a instrumentalizou, garanto-lhes que não é verdade. E que eu saiba a trissomia não impossibilita ninguém de, em consciência, dizer que sim ou não a determinada situação. Desde que vi o Auto da Barca do Inferno representado por pessoas portadoras dessa 'deficiência', sem que nenhuma falha textual tivesse havido, que acredito que possam valer mais que muito boa gente que circula nas ruas deste país... perdão, no Parlamento.
cumprimentos
Gentalha e o pessoal que instrumentaliza seres humanos para atingir os seus objectivos...agora pensas que acredito na tua conversinha amigo?
Como o outro disse deves pensar que ando a comer gelados com a testa...
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