Um dia (esperemos que o mais tarde possível) todos nós vamos morrer. Um dia (esperemos que não) todos nós vamos ficar dependentes dos nossos filhos ou outros familiares, ou de lares, ou abandon ados. Um dia (esperemos que não) todos nós vamos ficar com as nossas capacidades psico-físicas diminuidas e vamos precisar de ajuda. Um dia (esperemos que não) a grande maioria vai sofrer de Alzheimer e doenças idênticas ou, como em muitos casos infelizmente, em estado vegetativo ou ligados a uma máquina (esperemos que não). Um dia (esperemos que não) vós, defensores do não, vós defensores da vida, iréis estar numa situação em que iréis desejar a morte para deixardes de sofrer. Um dia, desejaréis (esperemos que não) que vos desliguem a máquina para terdes uma morte digna e sem sofrimento. Um dia (esperemos que não) podéis ter a necessidade de desligar a máquina que mantém vivo um vosso pai, ou até (deus nos livre) um vosso filho. Um dia (esperemos que não) se se vos deparar pela frente uma filha grávida e que vos queira esconder o facto, será tarde demais e aí sim, aí iréis a correr com ela para uma Clínica de Badajoz fazer um aborto ou então ela o fará só e abandonada sem condições de higiéne e segurança e se for apanhada ainda vai ser criminalizada e penalizada. É apenas isto por que se "batem" os defensores do "sim": é evitar que a mulher seja penalizada e a TER de fazer um aborto que o faça em condições livres, de segurança e de higiéne. NINGUÉM defensor do SIM apela à morte da vida. A Vida é boa demais para ser vivida. Devemos defender a Vida mas devemos defender, também, a dignidade da MULHER pois é disto que se trata. Os defensores do Não estão apenas a esconder a realidade com uma peneira: todos sabem da existência do problema mas não o querem ver. Pior que um cego é aquele qaue não quer ver. Defendam a Vida, sim mas com dignidade e se para ela, a Vida, ser defendida com dignidade for necessário passar pelo SIM ao referendo, que se vote SIM para a dignificação da Mulher, pela Vida e não pelo esconder covardemente a verdade. Pois o problema subsiste já que os ricos não têm problemas desses; só os pobres o têm; daí que ao votar Não estais a condenar os pobres a continuarem pobres, a continuarem a morrer, a continuarem a viver na indigência, na indignidade, na porcaria, na ofensa à lei, etc etc Defendei a VIDA sim mas com dignidade. Muitos dos que defendem o não ao referendo são aqueles que batem com a mão no peito mas quando o problema lhes bate à porta, vão a correr a Badajoz. Escrevo como anónimo porque já li aqui muita coisa dos que defendem o sim a serem "mal tratados"; escrevo como anónimo porque este blogue o permite.
Em primeiro lugar, veio por pura conviniência referir de forma cínica e inoportuna o tema da Eutanasia. Não é isso que está aqui em questão, e saberá o senhor o que irei o não querer. Não faço parte do seu rebanho, logo não admito que imagine a minha Vida ou as minhas opções.
Engraçado é, pois, que não se limitou a introduzir a problemática da Eutanásia, como veio ainda de forma presunçosa dizer que "Um dia (esperemos que não) se se vos deparar pela frente uma filha grávida e que vos queira esconder o facto, será tarde demais e aí sim, aí iréis a correr com ela para uma Clínica de Badajoz fazer um aborto ou então ela o fará só e abandonada sem condições de higiéne e segurança e se for apanhada ainda vai ser criminalizada e penalizada.", como se os defensores da Vida fossem uma cambada de hipócritas que contradizem o seu discurso com as suas acções. Falou como se fosse o detentor da Razão, como bons poderes de previsão do futuro. De seguida optou pela falácia de dizer: "Niguém é defensor do sim pela morte à Vida." Bom acho que aqui o senhor não sabe o que quer, ou então quer fazer de nós parvos. Com o Sim não estão a defender a Mulher, estariam sim a defendê-la se a protegessem dessa aberração de cultura da morte. Em segundo, a dignidade da mulher não só é defendida actualmente pela nossa lei como é aplicada e promovida. Aliás, os casos em que a lei permite o Aborto surgiram exactamente por isso, porque são casos de Aborto por imposição quase da lei Natural, não é um aborto por capricho. A dignidade da mulher torna-se então relativa. Aliás, a ideia de invocação desse argumento é absurda, porque não há dignidade alguma no assassínio de uma vida inocente. Defendam pois uma mudança radical neste Estado pseudo-Social! Denunciem a falta de consciência moral e humana. Alertem para o desrespeito diário da pessoa humana. Exigam a adequação de medidadas de integração e protecção social,de ajuda à mulher que engravida, na flexibilidade de horários para as famílias numerosas. Não vamos é optar pela solucção mais fácil, mas que ao mesmo tempo é a mais penosa. Não vamos ser bárbaros e egoístas. Não vamos ceder aos caprichos desta sociedade materialista que já não se preocupa e promover e em defender as suas crianças, o seu futuro. Vamos pois dizer em uníssono e com toda as nossas forças: NÃO AO ABORTO LIVRE!
hummm... "Uma maioria silenciosa", nao e a primeira vez que esse termo e utilizado, a ultima vez foi utilizado pelos fachos e a tal maioria e como agora...e desprezavel (e desprezivel...os caezinhos da extrema direita claro...nao o pessoal do nao).
3 Comentários:
Um dia (esperemos que o mais tarde possível) todos nós vamos morrer.
Um dia (esperemos que não) todos nós vamos ficar dependentes dos nossos filhos ou outros familiares, ou de lares, ou abandon ados.
Um dia (esperemos que não) todos nós vamos ficar com as nossas capacidades psico-físicas diminuidas e vamos precisar de ajuda.
Um dia (esperemos que não) a grande maioria vai sofrer de Alzheimer e doenças idênticas ou, como em muitos casos infelizmente, em estado vegetativo ou ligados a uma máquina (esperemos que não).
Um dia (esperemos que não) vós, defensores do não, vós defensores da vida, iréis estar numa situação em que iréis desejar a morte para deixardes de sofrer.
Um dia, desejaréis (esperemos que não) que vos desliguem a máquina para terdes uma morte digna e sem sofrimento.
Um dia (esperemos que não) podéis ter a necessidade de desligar a máquina que mantém vivo um vosso pai, ou até (deus nos livre) um vosso filho.
Um dia (esperemos que não) se se vos deparar pela frente uma filha grávida e que vos queira esconder o facto, será tarde demais e aí sim, aí iréis a correr com ela para uma Clínica de Badajoz fazer um aborto ou então ela o fará só e abandonada sem condições de higiéne e segurança e se for apanhada ainda vai ser criminalizada e penalizada.
É apenas isto por que se "batem" os defensores do "sim": é evitar que a mulher seja penalizada e a TER de fazer um aborto que o faça em condições livres, de segurança e de higiéne.
NINGUÉM defensor do SIM apela à morte da vida.
A Vida é boa demais para ser vivida.
Devemos defender a Vida mas devemos defender, também, a dignidade da MULHER pois é disto que se trata.
Os defensores do Não estão apenas a esconder a realidade com uma peneira: todos sabem da existência do problema mas não o querem ver. Pior que um cego é aquele qaue não quer ver.
Defendam a Vida, sim mas com dignidade e se para ela, a Vida, ser defendida com dignidade for necessário passar pelo SIM ao referendo, que se vote SIM para a dignificação da Mulher, pela Vida e não pelo esconder covardemente a verdade.
Pois o problema subsiste já que os ricos não têm problemas desses; só os pobres o têm; daí que ao votar Não estais a condenar os pobres a continuarem pobres, a continuarem a morrer, a continuarem a viver na indigência, na indignidade, na porcaria, na ofensa à lei, etc etc
Defendei a VIDA sim mas com dignidade.
Muitos dos que defendem o não ao referendo são aqueles que batem com a mão no peito mas quando o problema lhes bate à porta, vão a correr a Badajoz.
Escrevo como anónimo porque já li aqui muita coisa dos que defendem o sim a serem "mal tratados"; escrevo como anónimo porque este blogue o permite.
Em primeiro lugar, veio por pura conviniência referir de forma cínica e inoportuna o tema da Eutanasia. Não é isso que está aqui em questão, e saberá o senhor o que irei o não querer. Não faço parte do seu rebanho, logo não admito que imagine a minha Vida ou as minhas opções.
Engraçado é, pois, que não se limitou a introduzir a problemática da Eutanásia, como veio ainda de forma presunçosa dizer que "Um dia (esperemos que não) se se vos deparar pela frente uma filha grávida e que vos queira esconder o facto, será tarde demais e aí sim, aí iréis a correr com ela para uma Clínica de Badajoz fazer um aborto ou então ela o fará só e abandonada sem condições de higiéne e segurança e se for apanhada ainda vai ser criminalizada e penalizada.", como se os defensores da Vida fossem uma cambada de hipócritas que contradizem o seu discurso com as suas acções. Falou como se fosse o detentor da Razão, como bons poderes de previsão do futuro.
De seguida optou pela falácia de dizer: "Niguém é defensor do sim pela morte à Vida."
Bom acho que aqui o senhor não sabe o que quer, ou então quer fazer de nós parvos. Com o Sim não estão a defender a Mulher, estariam sim a defendê-la se a protegessem dessa aberração de cultura da morte. Em segundo, a dignidade da mulher não só é defendida actualmente pela nossa lei como é aplicada e promovida. Aliás, os casos em que a lei permite o Aborto surgiram exactamente por isso, porque são casos de Aborto por imposição quase da lei Natural, não é um aborto por capricho. A dignidade da mulher torna-se então relativa. Aliás, a ideia de invocação desse argumento é absurda, porque não há dignidade alguma no assassínio de uma vida inocente.
Defendam pois uma mudança radical neste Estado pseudo-Social! Denunciem a falta de consciência moral e humana. Alertem para o desrespeito diário da pessoa humana. Exigam a adequação de medidadas de integração e protecção social,de ajuda à mulher que engravida, na flexibilidade de horários para as famílias numerosas. Não vamos é optar pela solucção mais fácil, mas que ao mesmo tempo é a mais penosa. Não vamos ser bárbaros e egoístas. Não vamos ceder aos caprichos desta sociedade materialista que já não se preocupa e promover e em defender as suas crianças, o seu futuro.
Vamos pois dizer em uníssono e com toda as nossas forças: NÃO AO ABORTO LIVRE!
hummm... "Uma maioria silenciosa", nao e a primeira vez que esse termo e utilizado, a ultima vez foi utilizado pelos fachos e a tal maioria e como agora...e desprezavel (e desprezivel...os caezinhos da extrema direita claro...nao o pessoal do nao).
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