Da unidade
(...) Mas é importante notar que no seio dos movimentos que promovem uma cultura de Vida, não é altura para grandes competições de pureza. É compreensível que muitos sintam que a Vida se não referenda mas ou vão à liça, mesmo sabendo que o fazem sob regras ditadas pelo adversário, ou não perturbam. O que se avizinha é um combate que tem por objectivo estratégico único ganhar o referendo. E para isso todos os que os que não estão de acordo com a actual lei ou que, aceitando-a, se recusam a mais condescendências no caminho para a liberalização total do aborto, têm de estar na mesma frente, no mesmo lado da barricada. É esse o verdadeiro e único objectivo. É essa a próxima batalha que se aproxima na guerra contínua a favor da Vida e que urge ganhar. Definir a estratégia, concertar as tácticas e escolher os operacionais mais adequados a cada tarefa, nomeadamente no que diz respeito às capacidades comunicativas, são tarefas fundamentais que, a serem executadas com rigor, poderão fazer toda a diferença num país altamente condicionado por décadas de lixo ideológico que gosta de brandos costumes e suaves posições.
[J. Luís Andrade, na Alameda Digital; texto completo aqui.]
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