A pergunta a referendar, que esquece os direitos da paternidade e pressupõe a opção unilateral da mulher, não viola o Princípio da Igualdade estabelecido na Constituição da República?
Ajam vocês de acordo com a vossa consciência que eu agirei de acordo com a minha. NÃO ME OBRIGUEM a agir de acordo com a VOSSA.
A nova lei não vai passar a permitir que se façam abortos em Portugal, pelo simples facto que já se fazem, sempre se fizeram e sempre se vão fazer. Apenas se vão passar a dar condições decentes a todas aquelas mulheres que não têm condições de o ir fazer a Espanha (ou outro lado qq).
A nova lei não vai obrigar ninguém que o não queira a fazer um aborto (seria giro: Art. N: Todas as mulheres portuguesas entre os 18 e os 35 anos de idade devem proceder a uma IVO de 2 em 2 anos. A não comparência a uma IVO dentro do prazo prevista acarreta uma coima de 1000 euros ou uma pena de prisão de 5 dias). Se VOCÊS não o querem fazer, então não o façam. Não me obriguem a mim - só porque não concordo com VOCÊS - a fazê-lo.
Em resumo: metam-se nas vossas vidas e abstenham-se nesse dia. Eu prometo que vou VOTAR SIM!
E já agora: se o NÃO ganhar, é óbvio que não voltam a haver referendos, pelos motivos expostos acima.
Parece-me uma ideia perfeitamente machista essa ideia da unilateralidade!!! Além do mais concordo com o anónimo anterior!! Por quererem tapar o sol com a peneira não queiram obrigar toda a gente a fazê-lo!! Se em vez de terem um blog sobre o Nao ao aborto (em vez de pensarem na DESPENALIZAÇÃO deste) porque não fazem um sobre EDUCAÇÃO SEXUAL por ex., visto que existe um "medo" generalizado de que o aborto dispare como meio contraceptivo! Se bem que dúvido que haja alguma mulher que se submeta a tal "tortura" por belo prazer!!! Não é por continuarmos a ignorar os problemas que existem que eles deixam de existir!! E isto significa que, se não houver condiçõe sem Portugal para as mulheres que se veêm obrigadas a tal horror, continuarão a ir a Espanha!! O que é ridículo é ignorarmos este facto!!
Como mulher, é uma pena que só se lembrem de mim quando faço um aborto em más condições, e em alturas de campanha. E que continuem a ignorar-me quando, antes de o fazer, por um meio ou outro, eu peço ajuda. Aí, não sou objecto da vossa preocupação... As mulheres que se submetem a tal tortura e que, antes disso, se submeteram a uma decisão difícil, confessam que, se tivessem sido amparadas, nunca teríam recorrido ao aborto. Mas essas são aquelas que vocês dizem que não o fazem de ânimo leve. Porque, de facto, há mulheres - que eu conheço - que dizem, sem quaisquer problemas, entre duas garfadas ao almoço: "Se eu engravidasse agora, a primeira coisa que eu faria seria procurar um sítio para abortar." Esta conversa testemunhei eu. A rapariga em questão andava na mesma faculdade que eu, e eu conheço-a desde a secundária. Portanto, não duvide: há mulheres que encaram o aborto como um contraceptivo, quando os outros falham. Sim, realmente, recorrem ao aborto em último recurso...
Partilho dessa dúvida (?) ínsita na pergunta. Para se fazer um filho ainda é preciso um homem e uma mulher, um pai e uma mãe. Infelizmente, estamos habituados a ver muitas mães, sózinhas, a cuidar dos seus filhos com grandes dificuldades e sem apoio dos pais quer ao nível material, quer ao nível afectivo. Mas também é verdade, que graças a Deus vai germinando um potencial de pai que deseja muito um filho e está disposto a todos os sacrifícios por ele. Assim sendo, quando o pai quer o seu filho e está disposto a oferecer-lhe tudo o que pode, é de duvidosa legitimidade que o fruto de ambos possa vir ficar num balde de lixo orgânico, ou, quem sabe, acabar como um produto de beleza, por exclusiva determinação da "mãe".
"Em resumo: metam-se nas vossas vidas e abstenham-se nesse dia. Eu prometo que vou VOTAR SIM!"
Sim, metem-se nas suas vida a votar, é um direito. Senão tu tb te devias meter na tua vida e não na de uma criança, porque na verdade estás-te a meter com a vida dela, e não com a tua.
E ninguém te vai obrigar a nada... Quanto à parte do "nng é obrigada a abortar", sabes mt bem que a legalização incentiva a prática.
"Se bem que dúvido que haja alguma mulher que se submeta a tal "tortura" por belo prazer!!!"
Não por belo prazer mas por egoísmo, irresponsabilidade, desleixo por saber que pode resolver a situação com o aborto... Há casos surreais... Nem toda a gente tem os meus valores morais que tu podes, eventualmente, ter e noção do que é um aborto, um feto...
"Esta conversa testemunhei eu. A rapariga em questão andava na mesma faculdade que eu, e eu conheço-a desde a secundária. Portanto, não duvide: há mulheres que encaram o aborto como um contraceptivo, quando os outros falham. Sim, realmente, recorrem ao aborto em último recurso... "
Pois, eu testemunhei na prática.. E ´mts tb não o fazem qd os contraceptivos falham, fazem-no cm próprio "contraceptivo".
Aliás, não só a igualdade está na constituição como a própria igualdade dos conjuges, logo, extensamente,a igualdade dos progenitores. Quanto a mim viola e não é pouco...
Sabe a pessoa que falou em 1º neste tópico que existem pessoas cuja consciencia lhes diz que roubar ou matar é prefeitamente legitimo, e ninguem os pode obrigar a agir contra a sua consciencia, é bonito, sim, muito boniito. por esse prisma só os arrependidos estavam nas prisões...
Os cônjuges têm iguais direitos e deveres quanto à capacidade civil e política e à manutenção e educação dos filhos.
O filho so se torna figura juridica depois do nascimento, logo nao viola coisa nenhuma...e andas tu a tirar um curso de direito....
ja agora...diz-me onde esta o que dizes "Sabe a pessoa que falou em 1º neste tópico que existem pessoas cuja consciencia lhes diz que roubar ou matar é prefeitamente legitimo, e ninguem os pode obrigar a agir contra a sua consciencia, é bonito, sim, muito boniito. por esse prisma só os arrependidos estavam nas prisões..."
O anonimo apenas disse e concordo em absoluto que quem pratica um aborto nao esta a infrigir a liberdade de outra pessoa, apenas a dela ao contrario de qualquer crime que possas dar um exemplo.
Não deixa de ser curiosa a defesa que se faz dos direitos de paternidade quando se fala de aborto e o silêncio que rodeia os deveres de paternidade que milhares pais portugueses não respeitam ao por exemplo não pagarem a pensão de alimentos que devem à mãe dos seus filhos.
Ninguém discordará que a igualdade de direitos deveria corresponder uma igualdade de deveres... mas é no mínimo curioso que só as mulheres que recorrem ao aborto sejam censuradas, julgadas e presas.
Não deixa de ser curiosa a defesa que se faz dos direitos de paternidade quando se fala de aborto e o silêncio que rodeia os deveres de paternidade que milhares pais portugueses não respeitam ao por exemplo não pagarem a pensão de alimentos que devem à mãe dos seus filhos.
Ninguém discordará que a igualdade de direitos deveria corresponder uma igualdade de deveres... mas é no mínimo curioso que só as mulheres que recorrem ao aborto sejam censuradas, julgadas e presas.
Quanto aos preceitos constitucionais, resta-me dizer-lhe que o pai não pode ser desresponsabilizado pelo feto que está dentro da mulher. O que nunca se poderá aceitar é que em questão de aborto, os pais nunca venham a ser ouvidos. Se se começa pelo principio de que o Pai não quer saber do filho, vamos bem, vamos...
Quanto ás pensões de aliemntos que falou, conheço alguns homens que as pagam todos os meses e não conheço nenhum que não as pague. Aliás, à uns anos em Aveiro um homem foi preso porque se recusava a pagar a pensão aos filhos pois dizia que a mãe deles ia gastar o dinheiro com outros. Depois de estra preso, começou a escoar fossas e o estado encarregou-se de pagar as pensões, descontadas no ordenado dele.
E por causa de alguns pais não pagarem os alimentos, nenhum se podrá pronunciar sobre a morte de um filho?
17 Comentários:
Meus caros adeptos do NÃO:
Ajam vocês de acordo com a vossa consciência que eu agirei de acordo com a minha. NÃO ME OBRIGUEM a agir de acordo com a VOSSA.
A nova lei não vai passar a permitir que se façam abortos em Portugal, pelo simples facto que já se fazem, sempre se fizeram e sempre se vão fazer. Apenas se vão passar a dar condições decentes a todas aquelas mulheres que não têm condições de o ir fazer a Espanha (ou outro lado qq).
A nova lei não vai obrigar ninguém que o não queira a fazer um aborto (seria giro: Art. N: Todas as mulheres portuguesas entre os 18 e os 35 anos de idade devem proceder a uma IVO de 2 em 2 anos. A não comparência a uma IVO dentro do prazo prevista acarreta uma coima de 1000 euros ou uma pena de prisão de 5 dias). Se VOCÊS não o querem fazer, então não o façam. Não me obriguem a mim - só porque não concordo com VOCÊS - a fazê-lo.
Em resumo: metam-se nas vossas vidas e abstenham-se nesse dia. Eu prometo que vou VOTAR SIM!
E já agora: se o NÃO ganhar, é óbvio que não voltam a haver referendos, pelos motivos expostos acima.
Parece-me uma ideia perfeitamente machista essa ideia da unilateralidade!!!
Além do mais concordo com o anónimo anterior!! Por quererem tapar o sol com a peneira não queiram obrigar toda a gente a fazê-lo!! Se em vez de terem um blog sobre o Nao ao aborto (em vez de pensarem na DESPENALIZAÇÃO deste) porque não fazem um sobre EDUCAÇÃO SEXUAL por ex., visto que existe um "medo" generalizado de que o aborto dispare como meio contraceptivo! Se bem que dúvido que haja alguma mulher que se submeta a tal "tortura" por belo prazer!!!
Não é por continuarmos a ignorar os problemas que existem que eles deixam de existir!! E isto significa que, se não houver condiçõe sem Portugal para as mulheres que se veêm obrigadas a tal horror, continuarão a ir a Espanha!!
O que é ridículo é ignorarmos este facto!!
Como mulher, é uma pena que só se lembrem de mim quando faço um aborto em más condições, e em alturas de campanha. E que continuem a ignorar-me quando, antes de o fazer, por um meio ou outro, eu peço ajuda.
Aí, não sou objecto da vossa preocupação...
As mulheres que se submetem a tal tortura e que, antes disso, se submeteram a uma decisão difícil, confessam que, se tivessem sido amparadas, nunca teríam recorrido ao aborto. Mas essas são aquelas que vocês dizem que não o fazem de ânimo leve.
Porque, de facto, há mulheres - que eu conheço - que dizem, sem quaisquer problemas, entre duas garfadas ao almoço: "Se eu engravidasse agora, a primeira coisa que eu faria seria procurar um sítio para abortar."
Esta conversa testemunhei eu. A rapariga em questão andava na mesma faculdade que eu, e eu conheço-a desde a secundária.
Portanto, não duvide: há mulheres que encaram o aborto como um contraceptivo, quando os outros falham. Sim, realmente, recorrem ao aborto em último recurso...
Ainda há dias quando falava sobre o assunto uma senhora disse-me que já tinha feito 8 abortos, e que se fosse preciso fazia mais. Palavras para quê?
Partilho dessa dúvida (?) ínsita na pergunta.
Para se fazer um filho ainda é preciso um homem e uma mulher, um pai e uma mãe.
Infelizmente, estamos habituados a ver muitas mães, sózinhas, a cuidar dos seus filhos com grandes dificuldades e sem apoio dos pais quer ao nível material, quer ao nível afectivo.
Mas também é verdade, que graças a Deus vai germinando um potencial de pai que deseja muito um filho e está disposto a todos os sacrifícios por ele.
Assim sendo, quando o pai quer o seu filho e está disposto a oferecer-lhe tudo o que pode, é de duvidosa legitimidade que o fruto de ambos possa vir ficar num balde de lixo orgânico, ou, quem sabe, acabar como um produto de beleza, por exclusiva determinação da "mãe".
Caro "naoseiquenomeusar" (gostei deste nick ;D):
Há casos de pais que gostariam de assumir a paternidade, mas nem chegam a saber que a namorada esteve grávida...
"Apenas se vão passar a dar condições decentes a todas aquelas mulheres que não têm condições de o ir fazer a Espanha (ou outro lado qq)."
Sabes quanto custa um aborto?
"Em resumo: metam-se nas vossas vidas e abstenham-se nesse dia. Eu prometo que vou VOTAR SIM!"
Sim, metem-se nas suas vida a votar, é um direito. Senão tu tb te devias meter na tua vida e não na de uma criança, porque na verdade estás-te a meter com a vida dela, e não com a tua.
E ninguém te vai obrigar a nada...
Quanto à parte do "nng é obrigada a abortar", sabes mt bem que a legalização incentiva a prática.
"Se bem que dúvido que haja alguma mulher que se submeta a tal "tortura" por belo prazer!!!"
Não por belo prazer mas por egoísmo, irresponsabilidade, desleixo por saber que pode resolver a situação com o aborto... Há casos surreais... Nem toda a gente tem os meus valores morais que tu podes, eventualmente, ter e noção do que é um aborto, um feto...
"Não é por continuarmos a ignorar os problemas que existem que eles deixam de existir!!"
Nem a legalizar o aborto que eles deixam de existir!!!!
"Esta conversa testemunhei eu. A rapariga em questão andava na mesma faculdade que eu, e eu conheço-a desde a secundária.
Portanto, não duvide: há mulheres que encaram o aborto como um contraceptivo, quando os outros falham. Sim, realmente, recorrem ao aborto em último recurso... "
Pois, eu testemunhei na prática.. E ´mts tb não o fazem qd os contraceptivos falham, fazem-no cm próprio "contraceptivo".
"Há casos de pais que gostariam de assumir a paternidade, mas nem chegam a saber que a namorada esteve grávida..."
Exactamente, Ana!
Aliás, não só a igualdade está na constituição como a própria igualdade dos conjuges, logo, extensamente,a igualdade dos progenitores. Quanto a mim viola e não é pouco...
Sabe a pessoa que falou em 1º neste tópico que existem pessoas cuja consciencia lhes diz que roubar ou matar é prefeitamente legitimo, e ninguem os pode obrigar a agir contra a sua consciencia, é bonito, sim, muito boniito. por esse prisma só os arrependidos estavam nas prisões...
Artigo 36 3)
Os cônjuges têm iguais direitos e deveres quanto à capacidade civil e política e à manutenção e educação dos filhos.
O filho so se torna figura juridica depois do nascimento, logo nao viola coisa nenhuma...e andas tu a tirar um curso de direito....
ja agora...diz-me onde esta o que dizes "Sabe a pessoa que falou em 1º neste tópico que existem pessoas cuja consciencia lhes diz que roubar ou matar é prefeitamente legitimo, e ninguem os pode obrigar a agir contra a sua consciencia, é bonito, sim, muito boniito. por esse prisma só os arrependidos estavam nas prisões..."
O anonimo apenas disse e concordo em absoluto que quem pratica um aborto nao esta a infrigir a liberdade de outra pessoa, apenas a dela ao contrario de qualquer crime que possas dar um exemplo.
Não deixa de ser curiosa a defesa que se faz dos direitos de paternidade quando se fala de aborto e o silêncio que rodeia os deveres de paternidade que milhares pais portugueses não respeitam ao por exemplo não pagarem a pensão de alimentos que devem à mãe dos seus filhos.
Ninguém discordará que a igualdade de direitos deveria corresponder uma igualdade de deveres... mas é no mínimo curioso que só as mulheres que recorrem ao aborto sejam censuradas, julgadas e presas.
Não deixa de ser curiosa a defesa que se faz dos direitos de paternidade quando se fala de aborto e o silêncio que rodeia os deveres de paternidade que milhares pais portugueses não respeitam ao por exemplo não pagarem a pensão de alimentos que devem à mãe dos seus filhos.
Ninguém discordará que a igualdade de direitos deveria corresponder uma igualdade de deveres... mas é no mínimo curioso que só as mulheres que recorrem ao aborto sejam censuradas, julgadas e presas.
Quanto aos preceitos constitucionais, resta-me dizer-lhe que o pai não pode ser desresponsabilizado pelo feto que está dentro da mulher. O que nunca se poderá aceitar é que em questão de aborto, os pais nunca venham a ser ouvidos. Se se começa pelo principio de que o Pai não quer saber do filho, vamos bem, vamos...
Quanto ás pensões de aliemntos que falou, conheço alguns homens que as pagam todos os meses e não conheço nenhum que não as pague. Aliás, à uns anos em Aveiro um homem foi preso porque se recusava a pagar a pensão aos filhos pois dizia que a mãe deles ia gastar o dinheiro com outros. Depois de estra preso, começou a escoar fossas e o estado encarregou-se de pagar as pensões, descontadas no ordenado dele.
E por causa de alguns pais não pagarem os alimentos, nenhum se podrá pronunciar sobre a morte de um filho?
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