Aborto: mulheres são «as grandes vítimas»
A Federação Portuguesa pela Vida considerou esta terça-feira que «as grandes vítimas» da liberalização do aborto são as mulheres e exigiu ao Estado que defina «objectivamente» qual o seu papel, dois anos após a entrada em vigor da Lei 16/2007, noticia a Lusa.
«De facto, as grandes vítimas da liberalização do aborto são as mulheres. Aquilo que todos os dias encontramos são mulheres com depressões, arrastadas, pela situação do aborto», denunciou Isilda Pegado, presidente da Federação.
Falando numa conferência de imprensa, em Lisboa, destinada à apresentação de um estudo realizado pela Federação Portuguesa pela Vida, Isilda Pegado defendeu a necessidade de «mais informação» e de «uma lei que, de forma clara, diga qual é a participação do Estado, objectivamente, nestas instituições que fazem trabalho social».
«Não vale a pena falarmos de natalidade e de políticas de natalidade se não quisermos ajudar as nossas mulheres a terem os filhos», afirmou, lembrando que, aquando do referendo, «apenas um em cada quatro portugueses disse sim ao aborto».
Relativamente a falta de informação em torno desta temática, também António Pinheiro Torres, da mesma Federação, considerou fulcral «informar a mulher sobre as consequências para a sua saúde física e psíquica» antes da prática de um aborto.
Em segundo lugar, defendeu a necessidade de «informar a mulher das hipóteses que tem, à face da actual legislação portuguesa, de ser apoiada para ter esse bebé, seja através dos subsídios de apoio à maternidade, seja através das instituições de apoio que estão no terreno e auxiliam muita gente».
«Como terceiro ponto», a mulher deve «ser confrontada com aquilo que representa uma gravidez: faça-se uma ecografia», defendeu.
De acordo com o estudo apresentado pela Federação, o aborto legal por opção da mulher aumentou 38 por cento entre 2007 e 2008, representando um total de 22.875 interrupções voluntárias da gravidez (IVG) praticadas em 18 meses.
A região de Lisboa, segundo o documento, apresenta o maior número de abortos por opção - 9.103 abortos legais em 2008 - e a maior taxa de incidência de abortos - 16 em cada mil mulheres em idade fértil realizaram um aborto em 2008.
Apesar de nos 18 meses da legalização cerca de 96,9 por cento de IVG terem sido realizadas por opção da mulher, mantém-se a prática de aborto clandestino, embora tenha diminuído 50 por cento, segundo a Federação Portuguesa pela Vida.
«De facto, as grandes vítimas da liberalização do aborto são as mulheres. Aquilo que todos os dias encontramos são mulheres com depressões, arrastadas, pela situação do aborto», denunciou Isilda Pegado, presidente da Federação.
Falando numa conferência de imprensa, em Lisboa, destinada à apresentação de um estudo realizado pela Federação Portuguesa pela Vida, Isilda Pegado defendeu a necessidade de «mais informação» e de «uma lei que, de forma clara, diga qual é a participação do Estado, objectivamente, nestas instituições que fazem trabalho social».
«Não vale a pena falarmos de natalidade e de políticas de natalidade se não quisermos ajudar as nossas mulheres a terem os filhos», afirmou, lembrando que, aquando do referendo, «apenas um em cada quatro portugueses disse sim ao aborto».
Relativamente a falta de informação em torno desta temática, também António Pinheiro Torres, da mesma Federação, considerou fulcral «informar a mulher sobre as consequências para a sua saúde física e psíquica» antes da prática de um aborto.
Em segundo lugar, defendeu a necessidade de «informar a mulher das hipóteses que tem, à face da actual legislação portuguesa, de ser apoiada para ter esse bebé, seja através dos subsídios de apoio à maternidade, seja através das instituições de apoio que estão no terreno e auxiliam muita gente».
«Como terceiro ponto», a mulher deve «ser confrontada com aquilo que representa uma gravidez: faça-se uma ecografia», defendeu.
De acordo com o estudo apresentado pela Federação, o aborto legal por opção da mulher aumentou 38 por cento entre 2007 e 2008, representando um total de 22.875 interrupções voluntárias da gravidez (IVG) praticadas em 18 meses.
A região de Lisboa, segundo o documento, apresenta o maior número de abortos por opção - 9.103 abortos legais em 2008 - e a maior taxa de incidência de abortos - 16 em cada mil mulheres em idade fértil realizaram um aborto em 2008.
Apesar de nos 18 meses da legalização cerca de 96,9 por cento de IVG terem sido realizadas por opção da mulher, mantém-se a prática de aborto clandestino, embora tenha diminuído 50 por cento, segundo a Federação Portuguesa pela Vida.
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