quarta-feira, dezembro 31, 2008

VATICANO CRITICA ONU POR DEFENDER ABORTO


CIDADE DO VATICANO, 31 DEZ (ANSA) - O representante do Vaticano na ONU, monsenhor Celestino Migliore, declarou nesta quarta-feira que as Nações Unidas são incoerentes, pois ao mesmo tempo em que pedem a abolição da pena de morte, não favorecem a "proteção da vida humana em todas as suas fases", opondo-se à legalização do aborto.
"Insiste-se quase unilateralmente sobre a intangibilidade da vida humana no caso específico das sentenças de morte, e se titubeia em relação à extensão do mesmo princípio a todas as fases da vida", reiterou Migliore.
Em uma entrevista divulgada pela Rádio Vaticano, o monsenhor afirmou que a ONU não defende "o direito de nascer" como protege "o direito de sobreviver".
(ANSA)

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3 Comentários:

Blogger Joaquim M.ª Cymbron escreveu...

Este comentário foi removido pelo autor.

1/03/2009 07:35:00 da manhã  
Blogger Joaquim M.ª Cymbron escreveu...

Eu acho que o representante do Vaticano foi brando e ficou muito aquém do que, a respeito do aborto, se deve imputar à ONU: de facto,aquele organismo internacional, pior do que não defender o direito de nascer, aceita o direito de matar os seres humanos mais indefesos que há.

Permissiva, quando não promotora do aborto, a ONU proclama --- entre variadas razões, todas elas no mínimo falazes ---, a necessidade de reduzir a expansão demográfica para salvaguarda do equilíbrio económico.

O objectivo é bem claro: impedindo o rejuvenesicimento da população, consegue-se o envelhecimento desta. O vértice da pirâmide etária pousa onde devia assentar a base e o seu equilíbrio torna-se periclitante: de um momento para o outro, pode dar em terra.

Chegou-se ao ponto pretendido pela Revolução: a sociedade, emocionalmente, fica mais preparada para admitir e favorecer a prática da eutanásia. Uma morte, à qual, com todo o cinismo que os acompanha, chamarão de morte a pedido da vítima, suicídio assistido.

Esse pedido até pode existir e estender-se a quem, sendo outra a moral, nunca o faria. Mas, com a carga estimulante que irão deixando cair sobre a mentalidade colectiva, não nos admiremos que isso se generalize.

Quando nos martelam os ouvidos dizendo que, na fase terminal, uma pessoa sofre inutilmente e se torna um peso morto, não surpreende que surja no doente uma desolação afectiva e mesmo o sentimento de culpa por estar vivo. Não custa a crer que a angústia, assim gerada, encerre uma dor maior do que os padecimentos decorrentes da nossa mortal condição.

O doente, então, num acto de desepero, não vê outro meio de sair do tormento psicológico criado por esta filosofia de negação. Pede a morte? Eu chamo matadores aos requeridos!

Concluindo:

A malícia da ONU é, pois, muito mais intensa do que a disparidade de tratamento entre aborto e pena de morte.

A assinalada incoerência, tanto mais chocante quanto é certo que a pena de morte se destina a punir um culpado de crime grave, ao passo que no aborto é executado um inocente, não afasta a questão de fundo. A meu ver e conforme já referi, essa questão prende-se com a eutanásia. E, aqui, sou forçado a reconhecer que a estratégia, por mal dos nossos pecados, se apresenta numa linha diabolicamente traçada.

Só com a ajuda do Espírito Santo a poderemos apagar!

1/05/2009 08:13:00 da tarde  
Anonymous Anónimo escreveu...

Para além da dissertação aqui escrita no anterior comentário, acrescento ainda sobre a eutanásia.
Muito haverá de oportunistas e homens sem escrúpulos, que servindo-se de situações terminais ou da incapacidade do doente por invalez profunda da fala ou outros sentidos.
Irão recorrer à eutanásia, como forma de se apoderarem de bens de propriedade do doente.
A eutanásia é renegar a vida mesmo que seja em sofrimento.
As doenças e o sofrimento humano fazem parte da vida, sem ele não merecemos os céus, Jesus sofreu por todos nós e para nós como exemplo, da vida, e da humanidade que existe em cada um de nós.

Tudo que seja matar é CRIME ( eutanásia,aborto ou outros) que tem que ser punido perante as leis.

1/09/2009 07:17:00 da tarde  

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