Resistir
(um artigo de Manuel Brás)
Tempos de resistência, são também aqueles por que passamos.
Resistência à política do governo no que toca ao “Tratado-Constituição” para a Europa e à aplicação da lei do aborto: em nome da nossa independência e da nossa sobrevivência.
Enquanto portugueses temos o grave dever de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para impedir o governo de ser bem sucedido no Tratado e na lei do aborto.
O Tratado não nos serve para nada a não ser tirar-nos a liberdade através de um aperto cada vez mais agressivo por parte do federalismo de Bruxelas, os polícias do pensamento, à custa de uma proliferação de leis e regulamentos para controlar tudo e todos, das formas mais absurdas. Quanto ao conteúdo do Tratado nem sequer vão, propositadamente, falar. Do referendo, o medo é tanto, que nem querem ouvir falar. Assim são estes democratas: assinam os Tratados que querem e o Povo nunca é tido nem achado. E depois vêm dizer que a democracia é o governo do Povo. Pois é…
A reter: o que está em jogo neste Tratado que Sócrates quer aprovar à revelia dos portugueses e demais povos europeus é, além do famoso sistema de dupla maioria, a instituição de um “Presidente da União”, de um Ministro dos Negócios Estrangeiros – mesmo que lhe chamem “Alto qualquer coisa” –, a redução de poderes dos parlamentos nacionais e o reforço dos poderes do parlamento europeu.
Mesmo que Sócrates consiga levar a dele avante, é sempre possível ignorar o Tratado e viver como se não existisse. Porque só existe no papel.
A aplicação da lei do aborto está a encontrar uma resistência à partida inesperada, sobretudo pela honra profissional e coragem de muitos médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde – honra lhes seja feita -, bem como de vários sectores da sociedade civil e da política.
Não há qualquer obrigação de cumprir leis iníquas. Bem pelo contrário, deve-se resistir.
Como muito bem diziam os partidários do “sim”, o que pretendiam era alterar a lei de maneira a que nenhuma mulher fosse condenada em tribunal, e não facilitar a prática do aborto, pois eles também eram contra o aborto. Foi isto que os portugueses aprovaram no referendo: a despenalização, não a prática do aborto. Portanto, impedir a prática do aborto é cumprir a vontade dos portugueses e dos próprios partidários do “sim”: desde que as mulheres não vão a tribunal…
Até porque “há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não”.
Enquanto portugueses temos o grave dever de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para impedir o governo de ser bem sucedido no Tratado e na lei do aborto.
O Tratado não nos serve para nada a não ser tirar-nos a liberdade através de um aperto cada vez mais agressivo por parte do federalismo de Bruxelas, os polícias do pensamento, à custa de uma proliferação de leis e regulamentos para controlar tudo e todos, das formas mais absurdas. Quanto ao conteúdo do Tratado nem sequer vão, propositadamente, falar. Do referendo, o medo é tanto, que nem querem ouvir falar. Assim são estes democratas: assinam os Tratados que querem e o Povo nunca é tido nem achado. E depois vêm dizer que a democracia é o governo do Povo. Pois é…
A reter: o que está em jogo neste Tratado que Sócrates quer aprovar à revelia dos portugueses e demais povos europeus é, além do famoso sistema de dupla maioria, a instituição de um “Presidente da União”, de um Ministro dos Negócios Estrangeiros – mesmo que lhe chamem “Alto qualquer coisa” –, a redução de poderes dos parlamentos nacionais e o reforço dos poderes do parlamento europeu.
Mesmo que Sócrates consiga levar a dele avante, é sempre possível ignorar o Tratado e viver como se não existisse. Porque só existe no papel.
A aplicação da lei do aborto está a encontrar uma resistência à partida inesperada, sobretudo pela honra profissional e coragem de muitos médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde – honra lhes seja feita -, bem como de vários sectores da sociedade civil e da política.
Não há qualquer obrigação de cumprir leis iníquas. Bem pelo contrário, deve-se resistir.
Como muito bem diziam os partidários do “sim”, o que pretendiam era alterar a lei de maneira a que nenhuma mulher fosse condenada em tribunal, e não facilitar a prática do aborto, pois eles também eram contra o aborto. Foi isto que os portugueses aprovaram no referendo: a despenalização, não a prática do aborto. Portanto, impedir a prática do aborto é cumprir a vontade dos portugueses e dos próprios partidários do “sim”: desde que as mulheres não vão a tribunal…
Até porque “há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não”.
1 Comentários:
campanha contra o aborto
Oi mamãe, tudo bom? Eu estou bem, graças a Deus. Faz apenas alguns dias que você me concebeu em sua barriquinha. Na verdade, não posso explicar como estou feliz em saber que você será minha mamãe. Outra coisa que me enche de orgulho é ver o amor com que fui concebido. Tudo parece indicar que eu serei a criança mais feliz do mundo! Mamãe, já se passou um mês desde que fui concebido e já começo a ver como o meu corpinho começa a se formar, quer dizer, não estou tão lindo como você, mas me dê uma oportunidade! Estou muito feliz! Mas tem algo que me deixa preocupado... Ultimamente me dei conta de que há algo na sua cabeça que não me deixa dormir, mas tudo bem, isso vai passar, não se desespere. Mamãe, já se passaram dois meses e meio, estou muito feliz com minhas novas mãos e tenho vontade de usá-las para brincar. Mamãezinha me diga o que foi? Por que você chora tanto todas as noites ?? Porque quando você e o papai se encontram, gritam tanto um com o outro? Vocês não me querem mais ou o que? Vou fazer o possível para que me queiram... Já se passaram 3 meses, mamãe, te noto muito deprimida, não entendo o que está acontecendo, estou muito confuso. Hoje de manhã fomos ao médico e ele marcou uma visita para amanhã... Não entendo, eu me sinto muito bem... por acaso você se sente mal mamãe? Mamãe, já é dia, onde vamos? O que está acontecendo mamãe? Porque chora? Não chore, não vai acontecer nada... Mamãe, não se deite, ainda são 2 horas da tarde, não tenho sono, quero continuar brincando com minhas mãozinhas. Ei!!! O que esse tubinho está fazendo na minha casinha?? É um brinquedo novo?? Olha!!!!! Ei, porque estão sugando minha casa?? Mamãe!!! Espere, essa é a minha mãozinha!!! Moço, porque a arrancou?? Não vê que me machuca?? Mamãe, me defenda!!!! Mamãe, me ajude!!! Não vê que ainda sou muito pequeno para me defender sozinho?? Mãe, a minha perninha, estão arrancando!!! Diga para eles pararem,juro a você que vou me comportar bem e que não vou mais te chutar. Como é possível que um ser humano possa fazer isso comigo? Ele vai ver só quando eu for grande e forte ai mamãe, já não consigo mais....ai.... mamãe, mamãe, me ajude....
Mamãe, já se passaram 17 anos desde aquele dia, e eu daqui de cima observo como ainda te machuca ter tomado aquela decisão. Por favor, não chore, lembre-se que te amo muito e que estarei aqui te esperando com muitos abraços e beijos.
Te amo muito!! Seu bebê.
ass: elson
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