Um Não que vale por mil Sim's
Abortar mata.
É desta certeza que desenvolvo toda a minha aversão à lógica referendária em que nos inscreveram. É uma repulsa visceral que, neste último dia de apelo ao voto, sinto necessidade extrema de publicar. Nem ficaria bem comigo se, depois do que escrevi, pudessem restar quaisquer dúvidas sobre a minha posição. E confesso-vos que ainda ando a remoer se uma ou outra intervenção minha tiveram o efeito que lhes confiei.
Dizem que votar Sim é jovem. Primeira falácia comprovada em mim mesmo e em tantos outros que, convencidos das verdades que enformam uma moral superior, têm dado a juventude à causa da defesa do que mais vale entre nós: a Vida. Somos muitos, milhares de pessoas em ainda pueril idade, que olham o futuro de um país e de uma civilização com a esperança que se nos exige. A esperança de que todos os condicionalismos que levam hoje à morte prematura de um Ser Humano sejam um dia ultrapassados e lembrados como passado. Dizemos nós, jovens audazes que acreditamos no que há-de vir, que queremos lutar para que nenhuma mulher tenha de optar abortar. Esse sim é o nosso objectivo. Esse sim é o nosso Sim!
Que país é este, que sociedade construímos, que não tem amor para dar, que não sabe acolher a mais bela manifestação da Vida, o mais precioso dom? Que país é este que oferece o mal de bandeja, enfeitado de técnicas avançadas na modernidade da ciência de matar? Que país é este que se torna hipócrita ao ponto de enganar as mulheres, fazendo-as de vitimas, encaminhando-as para salas de aborto assistido como se a solução dos seus males passasse por voltar à estaca zero? Que país é este que fomenta essa estaca zero, como se nada se tivesse passado, reenviando as grávidas à sua vida de outrora, com os mesmo dramas que ficaram por resolver? Que país é este que põe isto a referendo?
Nunca um Não foi tão positivo. Positivo por acreditar e querer responsabilizar quem de direito perante as causas que levam ao aborto e que estão por resolver. Positivo por não medir o valor da Vida pela adjectivação criminosa que muitos têm proferido. Positivo porque nega a resignação de uma sociedade desnorteada, sem nada mais que a enquadre a não ser a utilidade do momento.
Votar Não é um Sim à Vida, ao futuro, à civilização e, sobretudo, a nós.
É desta certeza que desenvolvo toda a minha aversão à lógica referendária em que nos inscreveram. É uma repulsa visceral que, neste último dia de apelo ao voto, sinto necessidade extrema de publicar. Nem ficaria bem comigo se, depois do que escrevi, pudessem restar quaisquer dúvidas sobre a minha posição. E confesso-vos que ainda ando a remoer se uma ou outra intervenção minha tiveram o efeito que lhes confiei.
Dizem que votar Sim é jovem. Primeira falácia comprovada em mim mesmo e em tantos outros que, convencidos das verdades que enformam uma moral superior, têm dado a juventude à causa da defesa do que mais vale entre nós: a Vida. Somos muitos, milhares de pessoas em ainda pueril idade, que olham o futuro de um país e de uma civilização com a esperança que se nos exige. A esperança de que todos os condicionalismos que levam hoje à morte prematura de um Ser Humano sejam um dia ultrapassados e lembrados como passado. Dizemos nós, jovens audazes que acreditamos no que há-de vir, que queremos lutar para que nenhuma mulher tenha de optar abortar. Esse sim é o nosso objectivo. Esse sim é o nosso Sim!
Que país é este, que sociedade construímos, que não tem amor para dar, que não sabe acolher a mais bela manifestação da Vida, o mais precioso dom? Que país é este que oferece o mal de bandeja, enfeitado de técnicas avançadas na modernidade da ciência de matar? Que país é este que se torna hipócrita ao ponto de enganar as mulheres, fazendo-as de vitimas, encaminhando-as para salas de aborto assistido como se a solução dos seus males passasse por voltar à estaca zero? Que país é este que fomenta essa estaca zero, como se nada se tivesse passado, reenviando as grávidas à sua vida de outrora, com os mesmo dramas que ficaram por resolver? Que país é este que põe isto a referendo?
Nunca um Não foi tão positivo. Positivo por acreditar e querer responsabilizar quem de direito perante as causas que levam ao aborto e que estão por resolver. Positivo por não medir o valor da Vida pela adjectivação criminosa que muitos têm proferido. Positivo porque nega a resignação de uma sociedade desnorteada, sem nada mais que a enquadre a não ser a utilidade do momento.
Votar Não é um Sim à Vida, ao futuro, à civilização e, sobretudo, a nós.
1 Comentários:
Um belíssimo gesto de esperança pela Vida. Sem querer acabei por publicar um texto quase em simultâneo. Reconforta-me no entanto a convicção de que os sinais de Vida nunca hão-de ser demais.
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