A gravidez segue dentro de momentos
Aproveito a minha estreia neste blogue para informar os leitores de que sou completamente favorável à interrupção voluntária da gravidez. Parece-me uma das grandes conquistas dos últimos anos, um dos grandes progressos clínicos, isto de a mulher ter a possibilidade de fazer parar por algum tempo a sua gravidez, retomando-a a posteriori.
As vantagens são iniludíveis. As companhias de aviação, por exemplo, teimam em não transportar mulheres no final do tempo. Com a prerrogativa da interrupção da gravidez, o problema resolve-se por si. A grávida interrompe a gestação, embarca na aeronave, goza o merecido período de férias e regressa à Pátria ao cabo de duas semanas de sol e folia, bronzeada da cabeça aos sapatos e pronta a reatar a gravidez interrompida. Um notável progresso. Durante largos anos presumi na minha ignorância científica que tal interrupção não era exequível. Mas é-o.
Os casamentos à pressa por gravidez da nubente tendem a acabar. (Qual depressão pós-parto! O que as noivas portuguesas padeciam era de um verdadeiro stress pré-parto, na hora de enfrentar o pai severo e a mãe beata.) Pois a partir de agora, ao tomar consciência do seu estado, a menina interrompe a gravidez. Tratará então, sem pressas nem taquicardias, dos arranjos florais, da boda, dos padrinhos, das alianças, dos convidados. Pode demasiar-se três meses nesses preparos. Sempre com acompanhamento médico e, o que mais importa, de cinturinha delgada. Logo após, enroscadas as alianças nos anulares da dupla, a noiva prosseguirá a gravidez, desinterrompendo-a.
No meu entender modesto, seria apenas conveniente legislar sobre a quantidade de vezes em que a mulher pode interromper a gestação durante a prenhez. Isto para que uma senhora que engravide em Novembro de 2006, por exemplo, não dê à luz só em Fevereiro de 2011. Tal não seria possível nos arcaicos tempos da gestação de 9 meses, mas poderá sê-lo agora — com esta faculdade da interrupção voluntária, que eu aprovo sem ambages. O que eu sou mesmo é contra o aborto.
As vantagens são iniludíveis. As companhias de aviação, por exemplo, teimam em não transportar mulheres no final do tempo. Com a prerrogativa da interrupção da gravidez, o problema resolve-se por si. A grávida interrompe a gestação, embarca na aeronave, goza o merecido período de férias e regressa à Pátria ao cabo de duas semanas de sol e folia, bronzeada da cabeça aos sapatos e pronta a reatar a gravidez interrompida. Um notável progresso. Durante largos anos presumi na minha ignorância científica que tal interrupção não era exequível. Mas é-o.
Os casamentos à pressa por gravidez da nubente tendem a acabar. (Qual depressão pós-parto! O que as noivas portuguesas padeciam era de um verdadeiro stress pré-parto, na hora de enfrentar o pai severo e a mãe beata.) Pois a partir de agora, ao tomar consciência do seu estado, a menina interrompe a gravidez. Tratará então, sem pressas nem taquicardias, dos arranjos florais, da boda, dos padrinhos, das alianças, dos convidados. Pode demasiar-se três meses nesses preparos. Sempre com acompanhamento médico e, o que mais importa, de cinturinha delgada. Logo após, enroscadas as alianças nos anulares da dupla, a noiva prosseguirá a gravidez, desinterrompendo-a.
No meu entender modesto, seria apenas conveniente legislar sobre a quantidade de vezes em que a mulher pode interromper a gestação durante a prenhez. Isto para que uma senhora que engravide em Novembro de 2006, por exemplo, não dê à luz só em Fevereiro de 2011. Tal não seria possível nos arcaicos tempos da gestação de 9 meses, mas poderá sê-lo agora — com esta faculdade da interrupção voluntária, que eu aprovo sem ambages. O que eu sou mesmo é contra o aborto.
15 Comentários:
Caramba, Menino, ainda bem que apareceste; e logo a partir tudo!
não quererá dizer dedos "anelares"?
Isto é demasiado sério para um qulaquer palhaço se dar ao luxo de "satirizar".
Um tiro em cheio na velha barcaça da mentira. Quem não quer ser satirizado, não se pôe a jeito. Não mente.
"Isto é demasiado sério para um qulaquer palhaço se dar ao luxo de "satirizar"."
Qual que...o amigo Corcunda (um dos anfitrioes deste blog), no seu blog pessoal usava sarcasticamente o termo "selecao natural com ajuda do estado" (nao deixo o link porque o amigo em questao apagou o tal post talvez devido a reprimendas vindas dos seus superiores) a fazer uma referencia aos velhos e saudosos tempos do seu amigo adolfo.
para provar que o post foi apagado (Covardes..nao assumem o que sao)..vejam este link
E reparem na segunda entrada, se clickarem nao vao ter a lado nenhum (post apagado).
O Google nao mente...
Cambada de hipocritas...
ANti-facho, és mesmo estúpido. Tão estúpido que nem procuras bem. Vê lá se é disto que estás à procura:
"Sobre a Natureza do Miguel Sousa Tavares já o Manuel disse tudo.
Acrescento apenas que gostaria que a sua esposa se lembrasse do ritual de acasalamento do louva-a-deus após a actividade coital... E lhe arrancasse a cabeça!
A ideia não é muito afastada do que há uns anos uns senhores quiseram fazer ali para os lados da Alemanha. Selecção natural, com uma ajudinha do Estado!"
Por acaso diz o contrário do que tu interpretas mas és tão estúpido que nem entendes o que lês.
"E reparem na segunda entrada, se clickarem nao vao ter a lado nenhum (post apagado)."
So agora reparei que o link apenas leva a pagina principal do blog...mas se procurarem pelo post nos arquivos nao o encontram.....Escumalha...
"Por acaso diz o contrário do que tu interpretas mas és tão estúpido que nem entendes o que lês."
Apenas me referia ao uso do sarcasmo...nao me referia a situacao em que estava a ser usado...quem chama estupido a quem?
És burro. E o post está lá, vai à procura. Nem procurar sabe, deve ser da ganza.
"És burro. E o post está lá, vai à procura. Nem procurar sabe, deve ser da ganza."
Deixa la ai o link entao...ja agora comenta o facto de se usar com sarcasmo a expressao que referi...
E ja agora gostava de saber de sua "inteligencia" a interpretacao daquilo que e dito.
Ó pá... LINDO!
e palhaços e burros, estúpidos, há muitos... este autor não o é.
oiça, chapéus também há muitos...
É com este tipo de conversa que pretendem salvaguardar o nascimento de seres humanos...?
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