Aborto imposto?
Se no referendo sobre o aborto, há oito anos atrás, o sim tivesse vencido, mesmo sem ser vinculativo, pela grande abstenção que então se verificou, será que os defensores da vida ainda não nascida teriam podido agora apresentar uma proposta em sentido inverso?
REFLEXÕES
Não creio que assim seja, uma vez que certos interesses mais económicos do que ideológicos parecem dominar a lógica da cultura da morte que nos querem impor.
No ano passado, o então Presidente da República, Jorge Sampaio, recusou convocar um novo referendo ao aborto, por considerar que não havia “ condições mínimas” à participação significativa dos portugueses. Será que apenas neste curto espaço de tempo foram conseguidas as condições mínimas de participação e o actual Presidente, Cavaco Silva, vai ter discernimento suficiente para não ir na onda?
Há oito anos dizia-se ser necessária uma maioria vinculativa. Agora, dizem-nos que caso o “sim” ao aborto ganhe, mesmo sem maioria vinculativa, a lei deve ser feita na mesma. E outros que, independentemente de qualquer resultado querem uma legislação abortiva. É caso para nos interrogarmos: que raio de democracia é esta, que se afirma de representativa! Representativa de quem e de que interesses?
Será que, neste espaço de oito anos, se criaram condições, políticas e sociais, para que todas as mulheres deste País, possam ter uma saúde em condições de respeitarem a sua dignidade e a do “fruto das suas entranhas”? O que vemos é as maternidades a serem fechadas e mulheres a terem de recorrer a maternidades espanholas. Paradoxalmente, uma clínica espanhola de abortos diz ter autorização para assentar praça em Lisboa, perante a complacência dos “senhores da situação”, independentemente de qualquer resultado do referendo. Será que a nossa democracia se tornou nisto?
Será por imposição da “Cúpula de Ottawa”, reunida em 27 de Novembro de 2202, que concluiu com a promessa de “globalizar” o aborto em todo o mundo até ao ano 2015? Entre os compromissos assumidos pelos cem parlamentares abortistas de 70 países, figuram: “conseguir que se dedique entre 5 a 10 por cento das verbas de desenvolvimento nacional a programas anti-população”.
Francisco Dolores
REFLEXÕES
Não creio que assim seja, uma vez que certos interesses mais económicos do que ideológicos parecem dominar a lógica da cultura da morte que nos querem impor.
No ano passado, o então Presidente da República, Jorge Sampaio, recusou convocar um novo referendo ao aborto, por considerar que não havia “ condições mínimas” à participação significativa dos portugueses. Será que apenas neste curto espaço de tempo foram conseguidas as condições mínimas de participação e o actual Presidente, Cavaco Silva, vai ter discernimento suficiente para não ir na onda?
Há oito anos dizia-se ser necessária uma maioria vinculativa. Agora, dizem-nos que caso o “sim” ao aborto ganhe, mesmo sem maioria vinculativa, a lei deve ser feita na mesma. E outros que, independentemente de qualquer resultado querem uma legislação abortiva. É caso para nos interrogarmos: que raio de democracia é esta, que se afirma de representativa! Representativa de quem e de que interesses?
Será que, neste espaço de oito anos, se criaram condições, políticas e sociais, para que todas as mulheres deste País, possam ter uma saúde em condições de respeitarem a sua dignidade e a do “fruto das suas entranhas”? O que vemos é as maternidades a serem fechadas e mulheres a terem de recorrer a maternidades espanholas. Paradoxalmente, uma clínica espanhola de abortos diz ter autorização para assentar praça em Lisboa, perante a complacência dos “senhores da situação”, independentemente de qualquer resultado do referendo. Será que a nossa democracia se tornou nisto?
Será por imposição da “Cúpula de Ottawa”, reunida em 27 de Novembro de 2202, que concluiu com a promessa de “globalizar” o aborto em todo o mundo até ao ano 2015? Entre os compromissos assumidos pelos cem parlamentares abortistas de 70 países, figuram: “conseguir que se dedique entre 5 a 10 por cento das verbas de desenvolvimento nacional a programas anti-população”.
Francisco Dolores
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