quarta-feira, novembro 22, 2006

CONTRA FACTOS.....

Quase a metade das mulheres que fizeram aborto em 2002 nos Estados Unidos já havia passado por esse procedimento alguma vez, de acordo com estudo divulgado hoje pelo Instituto Alan Guttmacher.

O organismo de estudos sociais sem fins lucrativos indicou que as mulheres tinham mais de 30 anos e outros filhos, e que a maioria utilizava anticoncepcionais.

Para chegar a essa conclusão, o instituto usou diferentes pesquisas, tanto privadas como do Governo.

Por exemplo, um estudo do Governo assinalou que, entre 2001 e 2002, 48% das mulheres admitiu que já haviam interrompido uma gravidez de maneira artificial pelo menos duas vezes.

"Isto sugere que é necessário que nos esforcemos mais para ajudar as mulheres a impedir as gravidezes não desejadas, para que elas não tenham que decidir entre um aborto e ter de criar uma criança sem estarem preparadas", disse Rachel Jones, que participou do estudo.

De acordo com a pesquisa, nos Estados Unidos, uma de cada três mulheres dá à luz um bebê não previsto, e que uma de cada dez teve mais de um filho não planejado.

O instituto indicou que as mulheres que fazem um aborto deveriam receber uma maior assessoria sobre os métodos anticoncepcionais, e que a chance de fazê-lo está sendo desperdiçada.

"O 'muro de separação' que o Governo federal ergueu entre o planejamento familiar e as clínicas de aborto, paradoxalmente, provocou mais abortos", disse Sharon Camp, presidente do instituto.

Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, cerca da metade das 5,4 milhões de gravidezes que ocorrem anualmente nos Estados Unidos não são planejadas.

De acordo com esses centros, 4,1 milhões de crianças nascem anualmente nos Estados Unidos.

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