sexta-feira, janeiro 29, 2010

Ocidente a chegar ao fim

Por: Agostinho Gonçalves Dias, no semanário Reconquista, de Castelo Branco

Se as nossas estatísticas baterem certo com as lições de história, em 2050 a actual civilização europeia terá desaparecido. A história diz que, para uma civilização se aguentar no tempo, é necessário uma taxa de fertilidade, no mínimo de 2,11 crianças por família; quando a taxa de natalidade desce para 1,3 crianças por família, a situação tornou-se insensível, porque seriam precisos uns 80 a 100 anos para corrigir esse défice populacional e a economia não suporta tanto tempo.
Em 2008 globalmente na União Europeia a taxa de natalidade não chegou a 1,38 filhos por casal; no mais baixo está a Espanha com 1,1 e no mais alto a França com 1,8 filhos por casal. Se o que diz a história se confirmar, estamos perante números quase impossíveis de reverter. Acontece que a população europeia não desce, por causa da emigração. Só que a nova população é de uma civilização totalmente diferente da nossa, marcada pela matriz cristã; é o islamismo que está a invadir a Europa impondo a sua cultura, que não se integra em qualquer outra. Enquanto a natalidade dos franceses é de 1,8 filhos por casal, a das famílias islâmicas é de 8,1. Não admira que no sul de França haja mais mesquitas do que Igrejas, e que dos jovens com menos de 20 anos, 30% sejam islâmicos, e em cidades como Paris já sejam 45%. Por este andar em 2027 em cada 5 franceses, 1 será islâmico. Algo semelhante se passa na Inglaterra, na Holanda onde 50% dos recém-nascidos são islâmicos, na Bélgica, ou na Alemanha. Já se nota pelas questões civilizacionais que vão aparecendo…
Tudo isto leva Kadafi a dizer: “Alá garantirá a vitória na Europa sem espadas, sem armas, sem conquistas. Não precisamos de terroristas, nem de bombistas suicidas. Os mais de 50 milhões de muçulmanos na Europa, transformá-lo-ão num continente islâmico em poucas décadas”. Como a lei islâmica proíbe a conversão a outra religião dentro de 5 a 7 anos, o islamismo será a religião mais numerosa no Mundo, a manter-se este ritmo de crescimento demográfico.
Tudo isto mostra uma civilização ocidental decadente, a chegar ao fim da linha. Entretanto governos, instituições culturais e sociais, divertem-se a destruir os valores da família tradicional, a promover o laicismo, numa sociedade hedonista que vive fechada em si próprio, e sem encontrar caminhos de saída. Não temos nada contra a cultura islâmica. mas no ano da biodiversidade, é preciso reflectir a perda de uma cultura.