sábado, fevereiro 03, 2007

Pela Vida

O pensamento da barbárie encontrou um argumento ontológico de peso; há moda dos símios ainda em desenvolvimento moral, filosófico, e em último caso, religioso. Argumento esse, que põe em causa se o feto é ou não um ser humano?
Respondemos nós, conscientes da vida humana uterina - que o argumento só existe apenas na dialéctica, sendo o contrário, verdadeiro, uma evidência da existência da vida humana uterina. Se assim não fosse, esse feto sem designação, poderia (argumento deles) pertencer a uma outra espécie, quiçá, a um cavalo, a um rato, ou no pior dos casos, a um burro.
A evidência da vida, para alguns (eles), parece não existir, como também não existe massa cinzenta suficiente na cabeça de alguns, que lhes permita distinguir o bem do mal!
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Pela Vida - Sempre!

4 Comentários:

Blogger astuto escreveu...

Compreendo os argumentos de ambos os lados. Não sei quem tem razão, ou se, alguém a tem!

Continuação de um bom trabalho.

Visitem:
http:homemmau.blogspot.com

2/03/2007 05:16:00 da tarde  
Anonymous Anónimo escreveu...

Tenho três filhos, um rapaz de 17 anos, um rapaz de 10 e uma menina de 5 anos.
Os meus 2 primeiros filhos nasceram de forma ultra planeada, uma vez que a minha esposa tinha dificuldade para engravidar e, teve de fazer tratamento em ambos os casos.
A minha filha foi concebida, sem a minha mulher recorrer a tratamento, de forma um pouco inesperada, embora não possa dizer que tenha sido uma surpresa.
Embora a minha filha tivesse nascido, quando a minha esposa já estava a completar 42 anos, sendo por isso uma gravidez de muito risco, o aborto nunca foi opção, apesar de a primeira pergunta que o ginecologista fez, foi, se a gravidez era para seguir por diante. Está claro, que não nos arrependemos e hoje a minha filha é a alegria desta casa, com todas as suas diabruras e redescoberta do mundo pelos seus olhos.
O aborto para mim é algo de verdadeiramente terrível, por isso, compreendo que as mulheres que abortam, apenas o fazem devido a circunstâncias que não lhes deixam alternativas. Não acredito que alguma mulher aborte «porque sim».
O sofrimento que as mulheres enfrentam perante a decisão de um aborto, deve ser algo que um homem não pode sequer compreender. Castigar com uma pena de prisão, ou outra, uma pobre mulher que já sofreu tanto, não me parece correcto, essa mulher deve sim ter o apoio médico e psicológico que necessita, para que não volte a ser colocada perante a mesma decisão de abortar. Disse pobre mulher, porque, apenas as mulheres pobres serão eventualmente punidas, aquelas que disponham de 500 euros, deslocam-se a Badajoz, as mais afortunadas vão ás compras a Londres.
Ainda não sei se vou votar ou se voto em branco ou nulo, mas, de certeza que não voto não.

2/03/2007 07:49:00 da tarde  
Anonymous Anónimo escreveu...

Tenho três filhos, um rapaz de 17 anos, um rapaz de 10 e uma menina de 5 anos.
Os meus 2 primeiros filhos nasceram de forma ultra planeada, uma vez que a minha esposa tinha dificuldade para engravidar e, teve de fazer tratamento em ambos os casos.
A minha filha foi concebida, sem a minha mulher recorrer a tratamento, de forma um pouco inesperada, embora não possa dizer que tenha sido uma surpresa.
Embora a minha filha tivesse nascido, quando a minha esposa já estava a completar 42 anos, sendo por isso uma gravidez de muito risco, o aborto nunca foi opção, apesar de a primeira pergunta que o ginecologista fez, foi, se a gravidez era para seguir por diante. Está claro, que não nos arrependemos e hoje a minha filha é a alegria desta casa, com todas as suas diabruras e redescoberta do mundo pelos seus olhos.
O aborto para mim é algo de verdadeiramente terrível, por isso, compreendo que as mulheres que abortam, apenas o fazem devido a circunstâncias que não lhes deixam alternativas. Não acredito que alguma mulher aborte «porque sim».
O sofrimento que as mulheres enfrentam perante a decisão de um aborto, deve ser algo que um homem não pode sequer compreender. Castigar com uma pena de prisão, ou outra, uma pobre mulher que já sofreu tanto, não me parece correcto, essa mulher deve sim ter o apoio médico e psicológico que necessita, para que não volte a ser colocada perante a mesma decisão de abortar. Disse pobre mulher, porque, apenas as mulheres pobres serão eventualmente punidas, aquelas que disponham de 500 euros, deslocam-se a Badajoz, as mais afortunadas vão ás compras a Londres.
Ainda não sei se vou votar ou se voto em branco ou nulo, mas, de certeza que não voto não.

2/03/2007 07:56:00 da tarde  
Blogger �ltimo reduto escreveu...

Caro 'Anónimo',
O seu comentário é interessante e parece-me ser de alguém que está inequivocamente a favor da Vida. O grande problema é que o que está em causa no póximo dia 11 não é, de todo, a eventual despenalização do aborto - note que a penalização (com pena de prisão) se vai manter a partir das dez semanas e um dia. Aquilo que está em causa, em boa verdade, é a liberalização TOTAL do aborto por simples PEDIDO da mulher, e mesmo que a razão seja aquela que não quer acreditar que exista: "porque sim".
Fosse a pergunta formulada de outra forma e poderia compreender a sua hesitação. Mas tal qual está, apontando apenas para uma liberalização total do direito a abortar sem que o Estado dê sinais de apoio à outra Vida que está em jogo, parece-me, com o devido respeito, não ser o caminho que entendo que pretende em função da experiência pessoal que nos relata.
Cumprimentos.

2/04/2007 01:51:00 da manhã  

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