À pergunta que vai ser novamente utilizada no referendo "concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas dez primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" poder-se-ia dar muitas respostas...
Mas só uma resposta pode ser aqui salientada! NÃO! CLARO QUE NÃO! E porquê?! Porque essa decisão não pode ser apenas POR OPÇÃO DA MULHER?
Porque uma gravidez não pode ser interrompida apenas por opção mulher! Porque não é só a mulher que gera um filho! Porque não é só o corpo da mulher que contribuiu para o seu nascimento! Porque não pode ser só ela a dizer não!
A pergunta não pode ser assim! A lei não pode ditar assim! O homem tem de fazer parte em igual circunstâncias deste processo!
Qual é o papel do homem, afinal? A sua responsabilidade?
Aprovar este referendo é o mesmo que colocar apenas nas mulheres toda a responsabilidade de uma vida! Seria o mesmo que aprovar que só as mulheres têm direitos e deveres sobre os filhos! Seria inutilizar o papel do pai-progenitor! Seria voltar ao tempo dos pais incógnitos!
Se o homem tem a mesma acção que a mulher na origem do filho, ou até mais (porque muitas mulheres têm relações sexuais coagidas - principalmente aquelas que, por mil motivos, não têm capacidade para dizer não, nem para se protegerem anticoncepcionalmente, nem dinheiro para ir a Espanha abortar), então ele fica totalmente imune a esta responsabilidade?
A OPÇÃO tem de ser dos dois - mãe e pai - como a actual criminalização teria que ser dos dois!
Pois "corremos o risco" de colocar apenas na posse das mulheres a sobrevivência da espécie! É que com esta lei, nenhum pai pode mais dizer que vai ter um filho, porque a mulher que ele engravidou pode simplesmente optar por não lho querer dar!
Com esta lei, quem passa a ditar as regras da descendência é a mulher - só dará filhos a quem muito bem entender!
E mais o que se poderá imaginar...
Por isso - e só por isso - a resposta à pergunta deste referendo só pode ser uma: NÃO!
1 Comentários:
Mais um motivo para dizer Não!
À pergunta que vai ser novamente utilizada no referendo "concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas dez primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" poder-se-ia dar muitas respostas...
Mas só uma resposta pode ser aqui salientada!
NÃO! CLARO QUE NÃO!
E porquê?!
Porque essa decisão não pode ser apenas POR OPÇÃO DA MULHER?
Porque uma gravidez não pode ser interrompida apenas por opção mulher!
Porque não é só a mulher que gera um filho!
Porque não é só o corpo da mulher que contribuiu para o seu nascimento!
Porque não pode ser só ela a dizer não!
A pergunta não pode ser assim! A lei não pode ditar assim! O homem tem de fazer parte em igual circunstâncias deste processo!
Qual é o papel do homem, afinal? A sua responsabilidade?
Aprovar este referendo é o mesmo que colocar apenas nas mulheres toda a responsabilidade de uma vida! Seria o mesmo que aprovar que só as mulheres têm direitos e deveres sobre os filhos! Seria inutilizar o papel do pai-progenitor! Seria voltar ao tempo dos pais incógnitos!
Se o homem tem a mesma acção que a mulher na origem do filho, ou até mais (porque muitas mulheres têm relações sexuais coagidas - principalmente aquelas que, por mil motivos, não têm capacidade para dizer não, nem para se protegerem anticoncepcionalmente, nem dinheiro para ir a Espanha abortar), então ele fica totalmente imune a esta responsabilidade?
A OPÇÃO tem de ser dos dois - mãe e pai - como a actual criminalização teria que ser dos dois!
Pois "corremos o risco" de colocar apenas na posse das mulheres a sobrevivência da espécie! É que com esta lei, nenhum pai pode mais dizer que vai ter um filho, porque a mulher que ele engravidou pode simplesmente optar por não lho querer dar!
Com esta lei, quem passa a ditar as regras da descendência é a mulher - só dará filhos a quem muito bem entender!
E mais o que se poderá imaginar...
Por isso - e só por isso - a resposta à pergunta deste referendo só pode ser uma: NÃO!
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