Cada um com seu 11
Um artigo de Manuel Brás no Jornal da Nova Democracia:
O Prof. Cavaco Silva lá marcou a data para o referendo à liberalização do aborto: dia 11 de Fevereiro.
A sequência de “onzes” que ficaram famosos tornam a preferência sugestiva.
No 11 de Setembro de 2001 foram os atentados com aviões às Torres Gémeas em Nova York. No 11 de Março de 2004 foram os atentados a comboios em Madrid. E nós, que somos mais brandos e modestos, vamos levar a batalha para locais bem mais recônditos, onde quase ninguém vê nada, a 11 de Fevereiro de 2007.
Com uma população terrivelmente envelhecida, uma natalidade miserável, bastante abaixo do mínimo para a sustentabilidade das gerações, um conjunto de políticos e uma opinião publicada que desvaloriza e vê com maus olhos a maternidade, vamos permitir que triunfe a interrupção voluntária da gravidez quando não toleramos a interrupção voluntária da respiração?
Nós, que achamos que há soluções e curas para tudo, até para as doenças incuráveis, vamos deixar-nos vencer pela liberalização de uma prática contra toda a lógica e racionalidade, que a todos horroriza?
Nós, que temos um Ministro da Saúde empenhado em fechar maternidades – e outro ministro deslumbrado com o iberismo – vamos permitir que pela sua mão cá entrem clínicas de aborto espanholas?
Moderação. Temos que ser moderados. Dizem-nos.
“Vamos ganhar” dizem os do “sim”. Fazem lembrar um político, que já não recordo o nome, que cada vez que havia eleições ganhava sempre… qualquer coisa. Oxalá ganhem como ganharam em 1998.
11 de Fevereiro de 2007: é neste dia que vamos ver se estamos mais perto ou mais longe da lei da selva.
Também aqui é a racionalidade e a lógica que está em jogo.
Haja coerência e coragem com os valores e direitos civilizacionais que dizemos humanos.
O Prof. Cavaco Silva lá marcou a data para o referendo à liberalização do aborto: dia 11 de Fevereiro.
A sequência de “onzes” que ficaram famosos tornam a preferência sugestiva.
No 11 de Setembro de 2001 foram os atentados com aviões às Torres Gémeas em Nova York. No 11 de Março de 2004 foram os atentados a comboios em Madrid. E nós, que somos mais brandos e modestos, vamos levar a batalha para locais bem mais recônditos, onde quase ninguém vê nada, a 11 de Fevereiro de 2007.
Com uma população terrivelmente envelhecida, uma natalidade miserável, bastante abaixo do mínimo para a sustentabilidade das gerações, um conjunto de políticos e uma opinião publicada que desvaloriza e vê com maus olhos a maternidade, vamos permitir que triunfe a interrupção voluntária da gravidez quando não toleramos a interrupção voluntária da respiração?
Nós, que achamos que há soluções e curas para tudo, até para as doenças incuráveis, vamos deixar-nos vencer pela liberalização de uma prática contra toda a lógica e racionalidade, que a todos horroriza?
Nós, que temos um Ministro da Saúde empenhado em fechar maternidades – e outro ministro deslumbrado com o iberismo – vamos permitir que pela sua mão cá entrem clínicas de aborto espanholas?
Moderação. Temos que ser moderados. Dizem-nos.
“Vamos ganhar” dizem os do “sim”. Fazem lembrar um político, que já não recordo o nome, que cada vez que havia eleições ganhava sempre… qualquer coisa. Oxalá ganhem como ganharam em 1998.
11 de Fevereiro de 2007: é neste dia que vamos ver se estamos mais perto ou mais longe da lei da selva.
Também aqui é a racionalidade e a lógica que está em jogo.
Haja coerência e coragem com os valores e direitos civilizacionais que dizemos humanos.
1 Comentários:
"11 de Fevereiro de 2007: é neste dia que vamos ver se estamos mais perto ou mais longe da lei da selva."
Mais perto da Europa ou mais perto da America Latina...
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