Não obrigada!
A posição da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas:
No próximo dia 11 de Fevereiro, os portugueses irão ser chamados a dizer sim ou não à liberalização do aborto até às 10 semanas.
A APFN apela à votação maciça no "Não".
Em particular, apela a todos os pais e mães, e sobretudo os de famílias numerosas, testemunhas privilegiadas de que a vida dos seus filhos começou no momento da concepção , para participarem activamente, através dos diversos movimentos cívicos que irão agora formar-se, a esclarecer quantos ainda têm dúvidas sobre este assunto, e a bater-se para que toda a nossa classe política, em particular governo e deputados, se empenhem no apoio à maternidade e paternidade, em vez de optarem pela liberalização e financiamento do aborto, ao mesmo tempo que aumentam as taxas moderadoras para os verdadeiros doentes.
A APFN aproveita para convidar para a apresentação pública da Plataforma Não Obrigada, que irá ter lugar no próximo dia 5 de Dezembro, às 12h30m no Auditório III do Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL - Junqueira) .
1 Comentários:
ABORTO, SIM OU ABORTO, NÃO
A morte ou a vida de muitos milhares de criaturas humanas inocentes, não nascidas, vai depender de um gesto simples, muito à semelhança do que fazia o imperador romano nas arenas: basta o gesto de virar para baixo ou virar para cima o dedo polegar. Ainda que não seja o jogo do divertimento – bem longe disso – esta é uma verdade que não pode ser escamoteada. Um aborto, quer seja espontâneo quer seja deliberado, é sempre a perda de uma vida humana, para este mundo. Porém, não é uma perda para Deus porque a alma desse ser inocente é viva e Deus não permite que se perca.
Se se trata de fazer perecer ou cortar o ciclo de evolução de uma vida humana, voluntariamente, por acto médico legal ou por qualquer outra forma, não deixa de ser um crime quer o considerem grave ou pouco grave ou que até o despenalizem. Para o homem pode ser legal e descriminalizado; a mulher pode acabar com a vida humana de um, cinco, dez ou mais filhos e, perante a sociedade, não ser julgada, mas, para Deus é sempre um pecado grave e “abominável”.
Quando os homens querem ficar bem vistos aos olhos de uma multidão obcecada, inventam até disparates como este: até dez semanas não é crime; às dez semanas e um dia – suponha-se – já é crime. Como se para se chegar aos 80 anos não se tivesse de passar pelos 8 e não tivesse de ser concebido.
Quem, como eu, lida quase diariamente, por graça de Deus, com almas do Purgatório, num trabalho de ajuda espiritual, e com muitas almas perdidas ou errantes entre as quais estão muitas mulheres (falecidas) que abortaram e cujos filhos abortados tiveram de ser baptizados para poderem entrar no Céu - coisa que é tabu mesmo para muita gente da Igreja mas que é realidade insofismável – não pode deixar de lamentar a frieza e a indiferença com que pode ser julgada e decidida a vida humana das crianças não nascidas.
De facto, os médicos até podem vir a efectuar abortos, por consentimento legal, como o têm feito, aliás, até agora, embora de forma mais restritiva, mas, por favor, tenham também a coragem (por respeito à alma dessa criança) de baptizar essas criaturinhas abortadas, mesmo depois de as matarem piedosamente, clinicamente, legalmente. E faço também este apelo às mulheres que abortaram os seus filhos. Se não foram baptizados, eles ainda esperam o seu resgate para poderem entrar no Céu.
A finalizar, só mais uma questão: Acho deveras estranho que até agora apenas se fale na incriminação da mulher que pratica o aborto. Mas quem a engravidou não foi um homem ? Porque deverá, então, a mulher ser a única incriminada ? Vamos lá acusar o homem também! Pode ser que as coisas comecem mesmo a melhorar. Estou em crer que sim! Egídio Santos (06-11-30)
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