Revolta Contra o Mundo Presente
(Um artigo de João Titta Maurício, Professor Universidade Lusófona):
O nosso é um Mundo que vive das ilusões fruto da propaganda.
É preciso que, neste princípio de mais um ano, sem medo das palavras ou das hipérboles, se “brade” aos ventos tudo o que nos vai na alma. Nesta hora de crise de valores, em que a ruptura já se adivinha, é urgente que denunciemos esta situação e imperioso que não calemos a Verdade, que anunciemos os nossos propósitos.
Como nos pregou o S. Josemaria Escrivá, «nesta época de desmoronamento geral, de concessões e de desânimos, ou de libertinagem e de anarquia, [é] ainda mais actual aquela convicção simples e profunda [que] estas crises mundiais são crises de santos». Ousaria dizer que também é uma crise provocada pela falta de Vergonha, pela falta de Respeito, pelo desprezo da Palavra e da Honra, um tempo de abandono da Ética e de renegar a prática das Virtudes morais.
O mapa do meu pensamento, que é livre, que é crítico, permite-me encontrar fronteiras claras e pólos antagónicos. E, graças a Deus, isso é muito bom. Por isso, não obstante usar um tom classificável como arrogante, eu digo: sei o que quero, porque o quero e para o que quero, para onde vou e por onde quero ir. Mas também sei o que não quero e por onde não quero ir!
Sou Conservador, sou de Direita; muitas vezes vencido, porém sempre lutador.
Não obstante ser verdade, ao patriota que sou custa afirmar que este Portugal de hoje se tornou num país cinzento, onde se respira mal, onde tudo é muito igual, onde ninguém quer destoar, onde poucos ousam afirmar-se contra-corrente. E mesmo quando alguém o tenta, é de imediato silenciado pelos maiorais da nossa “livre” comunicação social, a mesma que vive com as Liberdades que Abril abriu.
É urgente recordar aos nossos políticos que estes se voluntariaram, para realizar um trabalho temporário, para o qual o objectivo é resolver os problemas daqueles que os “contrataram” e que lhes pagam: os eleitores! Por isso, devemos exigir que esse trabalho seja bem feito. Temos que exigir que os políticos pensem cada vez menos neles e nas coisas que são populares, e ordenar-lhes que dediquem cada vez mais do seu esforço a cuidar das pessoas e dos seus problemas e a fazer as coisas que têm que ser feitas! A utilidade e a legitimidade hierárquica de um sistema político, democrático ou não, encontram-se na urgência e necessidade de se fazerem coisas que só podem ser num plano colectivo, ou seja, que não podem ser feitas individualmente ou através de uma voluntária e ocasional associação de indivíduos.
Devemos não ter medo de afirmar que os políticos se têm dedicado a fazer coisas para as quais não foram especificamente eleitos. Ninguém lhes pede que nos agraciem com o aumento do despesismo e a depauperação do dinheiro “sacado” aos cidadãos-contribuintes sobre a forma de impostos e taxas. Antes lhes exigimos que façam as coisas que prometeram fazer, como, por exemplo, um menor Estado para um melhor Estado. Pelo contrário, os governantes têm, em questões importantes, optado por apoiar medidas que obtém um excitado apoio por parte de fanáticas minorias e de alguns interessantes sectores dos media, medidas essas que apenas resultam numa maior agressão da Liberdade e da Propriedade dos cidadãos-contribuintes.
Temos tantos problemas, e há tanto tempo, que não os conseguimos compreender e os políticos aparentam já nem se dar ao incómodo de olhar para cada um deles. Os problemas são inúmeros, que eles afirmam nem saber por onde começar...!
Então que se comecem por um!
Ninguém sabe do que é capaz de fazer até tentar.
Pedimos aos nossos governantes que ataquem os mais importantes problemas que enfrentamos. Entre vários, devem-se destacar o trabalho e a produtividade. Como Nação, será bom que decidamos caminhar no sentido de se alcançar uma situação que possibilite trabalho para todos, pois é infinitamente mais humilhante alguém receber por nada fazer do que trabalhar e fazer algo de útil (mesmo que fique aquém das suas habilidades e qualificações) Sempre é preferível que alguém tenha um trabalho do que receba um subsídio de desemprego.
Todo o trabalho é digno porque se é pelo trabalho que o Homem se realiza, não podemos deixar de exigir que cada Ser Humano procure ser digno, que procure trabalhar e respeitar quem trabalha. O trabalho é um direito, mas só para quem sabe que trabalhar é a nossa Obrigação! É este o nosso dever e só assim se alcançará a nossa salvação... enquanto seres terrenos. Os Homens decidiram deixar de acreditar em Deus. O problema é menos o que não acreditem em nada, mas mais que passem a acreditar em todas as coloridas mentiras. É estranho que neguem a Deus, que estranhem Jesus, mas hajam entranhado e comemorem o dia do Pai Natal!
Cada vez mais se cai na vivacidade das propostas demagógicas de uma “modernidade” bem-falante, que nos impõem as suas imperturbáveis certezas, fruto da sua inabilidade em distinguir o que é ilusão do que é realidade. Sobre as democracias e sobre o mundo ocidental pairam escuras nuvens da crise moral que tolda os princípios que a enformam, tornando-a incapaz de perceber a natureza da sua própria deterioração física, intelectual e moral.
Os princípios morais e a doutrina social católica aplicada à vida pública afirmam a família como unidade básica da sociedade; a auto-governação e o princípio da subsidiariedade; e a consciência de que o Ser Humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. Só assim poderemos construir uma base sólida para a Democracia e uma eficaz e potente barreira contra o individualismo radical que destrói a verdadeira individualidade que nos faz humanos.
Cada português não poderá refugiar-se numa pretensa ignorância. Sabe que, sendo chamado a escolher, deve saber fazê-lo. Que deve ter consciência plena das consequências dos seus actos. E que deve agir em conformidade. Sem hesitações. Sem tibiezas. Sem receios. E sem comodismos.
O País precisa e o Futuro exige-o!
O nosso é um Mundo que vive das ilusões fruto da propaganda.
É preciso que, neste princípio de mais um ano, sem medo das palavras ou das hipérboles, se “brade” aos ventos tudo o que nos vai na alma. Nesta hora de crise de valores, em que a ruptura já se adivinha, é urgente que denunciemos esta situação e imperioso que não calemos a Verdade, que anunciemos os nossos propósitos.
Como nos pregou o S. Josemaria Escrivá, «nesta época de desmoronamento geral, de concessões e de desânimos, ou de libertinagem e de anarquia, [é] ainda mais actual aquela convicção simples e profunda [que] estas crises mundiais são crises de santos». Ousaria dizer que também é uma crise provocada pela falta de Vergonha, pela falta de Respeito, pelo desprezo da Palavra e da Honra, um tempo de abandono da Ética e de renegar a prática das Virtudes morais.
O mapa do meu pensamento, que é livre, que é crítico, permite-me encontrar fronteiras claras e pólos antagónicos. E, graças a Deus, isso é muito bom. Por isso, não obstante usar um tom classificável como arrogante, eu digo: sei o que quero, porque o quero e para o que quero, para onde vou e por onde quero ir. Mas também sei o que não quero e por onde não quero ir!
Sou Conservador, sou de Direita; muitas vezes vencido, porém sempre lutador.
Não obstante ser verdade, ao patriota que sou custa afirmar que este Portugal de hoje se tornou num país cinzento, onde se respira mal, onde tudo é muito igual, onde ninguém quer destoar, onde poucos ousam afirmar-se contra-corrente. E mesmo quando alguém o tenta, é de imediato silenciado pelos maiorais da nossa “livre” comunicação social, a mesma que vive com as Liberdades que Abril abriu.
É urgente recordar aos nossos políticos que estes se voluntariaram, para realizar um trabalho temporário, para o qual o objectivo é resolver os problemas daqueles que os “contrataram” e que lhes pagam: os eleitores! Por isso, devemos exigir que esse trabalho seja bem feito. Temos que exigir que os políticos pensem cada vez menos neles e nas coisas que são populares, e ordenar-lhes que dediquem cada vez mais do seu esforço a cuidar das pessoas e dos seus problemas e a fazer as coisas que têm que ser feitas! A utilidade e a legitimidade hierárquica de um sistema político, democrático ou não, encontram-se na urgência e necessidade de se fazerem coisas que só podem ser num plano colectivo, ou seja, que não podem ser feitas individualmente ou através de uma voluntária e ocasional associação de indivíduos.
Devemos não ter medo de afirmar que os políticos se têm dedicado a fazer coisas para as quais não foram especificamente eleitos. Ninguém lhes pede que nos agraciem com o aumento do despesismo e a depauperação do dinheiro “sacado” aos cidadãos-contribuintes sobre a forma de impostos e taxas. Antes lhes exigimos que façam as coisas que prometeram fazer, como, por exemplo, um menor Estado para um melhor Estado. Pelo contrário, os governantes têm, em questões importantes, optado por apoiar medidas que obtém um excitado apoio por parte de fanáticas minorias e de alguns interessantes sectores dos media, medidas essas que apenas resultam numa maior agressão da Liberdade e da Propriedade dos cidadãos-contribuintes.
Temos tantos problemas, e há tanto tempo, que não os conseguimos compreender e os políticos aparentam já nem se dar ao incómodo de olhar para cada um deles. Os problemas são inúmeros, que eles afirmam nem saber por onde começar...!
Então que se comecem por um!
Ninguém sabe do que é capaz de fazer até tentar.
Pedimos aos nossos governantes que ataquem os mais importantes problemas que enfrentamos. Entre vários, devem-se destacar o trabalho e a produtividade. Como Nação, será bom que decidamos caminhar no sentido de se alcançar uma situação que possibilite trabalho para todos, pois é infinitamente mais humilhante alguém receber por nada fazer do que trabalhar e fazer algo de útil (mesmo que fique aquém das suas habilidades e qualificações) Sempre é preferível que alguém tenha um trabalho do que receba um subsídio de desemprego.
Todo o trabalho é digno porque se é pelo trabalho que o Homem se realiza, não podemos deixar de exigir que cada Ser Humano procure ser digno, que procure trabalhar e respeitar quem trabalha. O trabalho é um direito, mas só para quem sabe que trabalhar é a nossa Obrigação! É este o nosso dever e só assim se alcançará a nossa salvação... enquanto seres terrenos. Os Homens decidiram deixar de acreditar em Deus. O problema é menos o que não acreditem em nada, mas mais que passem a acreditar em todas as coloridas mentiras. É estranho que neguem a Deus, que estranhem Jesus, mas hajam entranhado e comemorem o dia do Pai Natal!
Cada vez mais se cai na vivacidade das propostas demagógicas de uma “modernidade” bem-falante, que nos impõem as suas imperturbáveis certezas, fruto da sua inabilidade em distinguir o que é ilusão do que é realidade. Sobre as democracias e sobre o mundo ocidental pairam escuras nuvens da crise moral que tolda os princípios que a enformam, tornando-a incapaz de perceber a natureza da sua própria deterioração física, intelectual e moral.
Os princípios morais e a doutrina social católica aplicada à vida pública afirmam a família como unidade básica da sociedade; a auto-governação e o princípio da subsidiariedade; e a consciência de que o Ser Humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. Só assim poderemos construir uma base sólida para a Democracia e uma eficaz e potente barreira contra o individualismo radical que destrói a verdadeira individualidade que nos faz humanos.
Cada português não poderá refugiar-se numa pretensa ignorância. Sabe que, sendo chamado a escolher, deve saber fazê-lo. Que deve ter consciência plena das consequências dos seus actos. E que deve agir em conformidade. Sem hesitações. Sem tibiezas. Sem receios. E sem comodismos.
O País precisa e o Futuro exige-o!
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