Maioria não autoriza IVG por "desejo" da mulher
Elas não eram precisas posto que o 'não' é determinado, coerente e convicto, mas ainda assim aí está uma boa razão pela qual é necessário prosseguir sem cansaço ou desistência o caminho do esclarecimento: boa parte dos que afirmam votar sim no próximo referendo não concordam com o seu próprio sentido de voto. É necessário explicar às pessoas, em todos os cantinhos de Portugal, que o que realmente está em causa no próximo dia 11 de Fevereiro é a liberalização total do aborto a pedido por opção exclusiva da mulher e sem quaisquer tipos de justificações. Ou seja, está em causa liberalizar o aborto - porque sim.
Embora a maioria defenda o "sim" no referendo, são mais (45%) os que dizem não dever ser autorizada a IVG "quando a mãe não deseja ter um filho" do que os que acham que deveria ser autorizada (43%). De assinalar que, caso o "sim" vença, esta é uma possibilidade legal: ou seja, até às dez semanas, a mulher pode requerer uma IVG, se o desejar. A prova de alguma confusão sobre o que está em causa nesta consulta popular, entre os inquiridos, é ainda mais notória quando se percebe que do total de votantes no "sim" 24 por cento afirmou não dever a IVG ser autorizada nesta situação. A falta de condições de sustentação de uma criança, por sua vez, só para 49 por cento justificariam a IVG, com 40 por cento a não considerar esse factor como suficiente. (fonte: Público)
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