Sobre touros de morte
Tenho constatado que os opositores mais extremos das corridas de touros são também os mais radicais defensores do aborto a simples pedido. Ora, por mim que nunca apreciei corridas de touros e sempre repudiei a prática do aborto, reputo de contraditória e paradoxal a postura daqueles que sustentam que não deve ser ministrado sofrimento a um animal por motivos de pura diversão humana, mas que não hesitam em propugnar a morte particularmente cruel de um ser humano inocente e indefeso no próprio ventre materno, sendo certo que a dignidade deste último - ser futuramente dotado de inteligência criativa e consciência moral - é incomparavelmente superior à daquele primeiro animal - que não tem, nunca teve e jamais terá tais características.
De resto, um dos argumentos mais usados e abusados para apoiar a liberalização do aborto a simples pedido em Portugal, com as devidas adaptações, poderia servir para permitir a instauração das corridas de touros de morte no nosso País.
Argúem os aborcionistas que a lei actualmente vigente em Portugal é discriminatória para as mulheres pobres que desejam abortar, já que as restantes mulheres mais dotadas de recursos materiais e com idênticas pretensões abortivas sempre o podem fazer devidamente salvaguardadas, para esse efeito atravessando a fronteira e pagando a realização de um aborto em qualquer uma das clínicas dedicadas a tal actividade em Espanha.
Ora, é possível sustentar que também a lei que proíbe as corridas de touros de morte é discriminatória para com os aficionados mais pobres, desprovidos que são dos meios que lhes permitam deslocar-se ao país vizinho, onde poderiam assistir a corridas de touros de morte sem quaisquer sobressaltos, ao invés do que acontece com os aficionados mais abonados. Por que hão-de os pobres ficar cingidos a largadas de touros clandestinas, sempre acossados pelas autoridades policiais, e para mais sujeitos a serem processados judicialmente e punidos na melhor das hipóteses com pesadas coimas, quando nada disso sucede com os ricos. Não faz sentido!
Dir-me-ão os opositores das corridas de touros que a erradicação, ao menos das chamadas sortes espanholas da chamada "festa brava", constitui uma marca de enorme evolução civilizacional que Portugal não deve desperdiçar face a Espanha. Por maioria de razão, replico eu que a protecção que o ordenamento jurídico português concede à vida humana intra-uterina constitui igualmente uma marca de enorme evolução civilizacional que Portugal não deve desperdiçar face a Espanha, e como tal o aborto a simples pedido deve continuar - e bem! - a ser previsto e punido como crime na nossa legislação!
Moral de toda esta história: o que releva para a questão do aborto a simples pedido é que este causa a morte a um ser humano inocente e indefeso. A condição social das mulheres que abortam não altera esta factualidade. Pelo facto de as mulheres mais ricas eventualmente abortarem com impunidade, tal circunstância não torna a prática do aborto menos ignóbil. A igualdade de direitos jamais pode ser interpretada como uma igualdade de oportunidades para destruir a vida humana inocente.
JSarto
De resto, um dos argumentos mais usados e abusados para apoiar a liberalização do aborto a simples pedido em Portugal, com as devidas adaptações, poderia servir para permitir a instauração das corridas de touros de morte no nosso País.
Argúem os aborcionistas que a lei actualmente vigente em Portugal é discriminatória para as mulheres pobres que desejam abortar, já que as restantes mulheres mais dotadas de recursos materiais e com idênticas pretensões abortivas sempre o podem fazer devidamente salvaguardadas, para esse efeito atravessando a fronteira e pagando a realização de um aborto em qualquer uma das clínicas dedicadas a tal actividade em Espanha.
Ora, é possível sustentar que também a lei que proíbe as corridas de touros de morte é discriminatória para com os aficionados mais pobres, desprovidos que são dos meios que lhes permitam deslocar-se ao país vizinho, onde poderiam assistir a corridas de touros de morte sem quaisquer sobressaltos, ao invés do que acontece com os aficionados mais abonados. Por que hão-de os pobres ficar cingidos a largadas de touros clandestinas, sempre acossados pelas autoridades policiais, e para mais sujeitos a serem processados judicialmente e punidos na melhor das hipóteses com pesadas coimas, quando nada disso sucede com os ricos. Não faz sentido!
Dir-me-ão os opositores das corridas de touros que a erradicação, ao menos das chamadas sortes espanholas da chamada "festa brava", constitui uma marca de enorme evolução civilizacional que Portugal não deve desperdiçar face a Espanha. Por maioria de razão, replico eu que a protecção que o ordenamento jurídico português concede à vida humana intra-uterina constitui igualmente uma marca de enorme evolução civilizacional que Portugal não deve desperdiçar face a Espanha, e como tal o aborto a simples pedido deve continuar - e bem! - a ser previsto e punido como crime na nossa legislação!
Moral de toda esta história: o que releva para a questão do aborto a simples pedido é que este causa a morte a um ser humano inocente e indefeso. A condição social das mulheres que abortam não altera esta factualidade. Pelo facto de as mulheres mais ricas eventualmente abortarem com impunidade, tal circunstância não torna a prática do aborto menos ignóbil. A igualdade de direitos jamais pode ser interpretada como uma igualdade de oportunidades para destruir a vida humana inocente.
JSarto
16 Comentários:
...permita-me citar a "sua" Moral da "sua história":
Moral de toda esta história: o que releva para a questão do aborto a simples pedido é que este causa a morte a um ser humano inocente e indefeso. A condição social das mulheres que abortam não altera esta factualidade. Pelo facto de as mulheres mais ricas eventualmente abortarem com impunidade, tal circunstância não torna a prática do aborto menos ignóbil. A igualdade de direitos jamais pode ser interpretada como uma igualdade de oportunidades para destruir a vida humana inocente.
...
...permita-me identificar-me, desde já, como "aceitante" do sim à despenalização do aborto
...dito isto, entendo perfeitamente a "comparação" absurda no entanto, que faz do aborto com os touros de morte numa tentativa de, alegoricamente claro, aduzir a "prática" do acto cá e lá, sendo que por isso os mais favorecidos economicamente podem assistir às touradas de morte em Espanha bem como as mulheres mais favorecidas economicamente também lá podem ir praticar o aborto e as menos desfavorecidas tenham de o fazer cá em condições aberrantes e penalizantes...
...refiro que aceito, porém, que tais circunstâncias não torna a prática do aborto menos ignóbil mas só e apenas para quem tal assim o considerar
...claro que já se viu que não considero a prática do aborto nem crime nem ignóbil (tal como considero necessária a legislação sobre a eutanásia)
...partindo apenas do princípio que a igualdade de direitos jamais pode ser interpretada como uma igualdade de oportunidade para destruir a vida humana inocente, também temos de partir do princípio que, na verdade, no concreto, no real, essa mesma desigualdade não é só interpretada como conseguida, ou seja, a desigualdade permite que a "mulher com posses" pratique o aborto sem penalização e a "mulher sem posses" pratique em más condições o aborto e ainda é penalizada
...aqui, na verdade, está uma razão de facto que por si só, deveria ser determinante para a despenalização!...
...se não se despenalizar o aborto, vai continuar a haver aborto com a agravante da pena ser apenas aplicada às mulheres sem posses económicas
...o critério da defesa da vida humana vai muito para além do critério legal; é mais "subjectivo", é mais pertença da consciência de cada um e da sua fé e/ou religião; é mais um critério individual do que um critério colectivo; despenalizar é um critério de Estado de Direito, de colectivo e não individualista
...o Estado não pode nem deve legislar sobre se é "moral" ou se é "imoral" o aborto; o Estado não pode ter essa "consciência" porque é uma pessoa abstracta
...o Estado deve legislar no sentido de não penalizar um acto de livre vontade de cada um, porque se não o fizer estará, com evidência absoluta, a favorecer os "ricos" e a desfavorecer os "pobres"
...a luta pela defesa da vida é-me muita "cara"... também tenho filhos e netos; não veja por isso uma aberração na minha defesa pelo sim...
...a minha defesa pelo sim é uma questão de consciência como aceito perfeitamente os que defendem o não
...só não aceito que haja uma penalização àquele que não tem dinheiro e o mesmo facto não se aplique ao que o tem!...
...e, infelizmnente, este é o cerne da questão: o Estado deve despenalizar e, depois, cada um de per si, pelas suas convicções ou outras razões de consciência deve optar pelo sim ou pelo não
...não deve nunca o Estado permitir que haja diferença de trato e discriminação seja em que matéria for: dura lex ed lex para todos e não só para os que não podem ir a Espanha ver os touros de morte!...
Já agora que se continue a não interferir na consciência de cada um e que liberalize tudo.
Depois fica ao livre arbítrio de cada um matar assaltar etc.
...permita-me Vitor Ramalho, citar aqui uma parte do seu post no seu blog: Go rin no sho:
...
...Respondeu-lhe o guarda: - Devo dizer-lhe que existe algo no qual me considero mestre. Quando eu era criança, ocorreu-me a ideia de que o guerreiro é um homem que não vive sua vida a se lamentar e não tem o direito de temer a morte em qualquer circunstância. Desde então lutei continuamente com a ideia de morte. Como acredito nisso há muitos anos, isso se tornou uma grande convicção. Hoje em dia, eu nunca penso na morte. Talvez seja a isso que o senhor se refere.
...
...lutar continuamente com a ideia da morte ou contra a ideia da morte?
...a vida não existe na medida em que cada um de nós não a "pediu"; se não a pedimos, se a vida não foi do nosso livre arbítrio, por que raio de razão não podemos nós lutar contra a ideia da morte e "escolhê-la" quando muito bem nos parecer?
...a vida não "me" foi concedida na medida em que não a pedi; porém, a única coisa que tenho como certa é a minha morte, o meu fim... se não pude (se não tive o "direito" de escolhar a minha vida) ao menos que me seja dado o direito de escolher a minha morte
...Jesus Cristo é o exemplo máximo dessa escolha, dessa opção: Cristo sabia que ía morrer e nada fez contra isso, não lutou contra a morte... como Filho de Deus ou como o próprio Deus que foi, podia ter escolhido o fim de tudo menos o da sua vida; mas, deixou-me matar... Ele sabia que iria ser traído; Ele sabia de Pedro o iria negar 3 vezes; Ele pediu ao Pai que Lhe retirasse aquele cálice de dor; no entanto, deixou-se morrer porque teve a possibilidade de escolher o momento...
...na qualidade de Ser Supremo Ele o fez; porque razão não posso eu escolher a minha morte já que não pude escolher a minha vida?
...não é liberalizar tudo para que tudo se possa fazer apenas com o livre arbítrio; não é disso que estou a escrever; o aborto despenalizado deve-o ser por razões de Estado e de Equidade; depois que cada um seja capaz de assumir os seus actos duma forma livre e responsável; se infringir a Lei será condenado...
...aqui, no caso vertente, o que está em causa é que a esposa do senhor fulano de tal que tem possibilidades de fazer um aborto legal em Espanha, o fará sem ser condenada; aqui e com a actual Lei a esposa dum operário ou uma mulher sem posses para ter um filho se fizer o aborto, para além das más condições, ainda vai ser penalizada...
...é esta a única diferença que me faz dizer que o aborto deve ser despenalizado (nunca disse nem digo, liberalizado... esta liberdade será da consciência de cada um)
...
...a hipocrisia dos defensores da vida não está em defender a Vida o que eu acho muito bem e todos devemos lutar pela defesa da Vida; o que eu acho, neste tema do Aborto, é que eles defendem a Vida beneficiando os ricos e penalizando os pobres
...
Serei sempre pela vida.
Mas como guerreiro não temo a morte.
Nunca vou entregar de mão beijada como o Sr. parece defender, nem nunca perto de mim nem que para isso tenha de perder a vida alguém a vai perder.
Todos sabemos que alguns ricalhaços cá da praça se deslocam a Espanha para abortar, como se deslocam à Holanda para puderem fumar uns charros descansados, como se deslocam ao Brasil para terem sexo com adolescentes virgens. Será que também advoga a liberalização para estes caos? Espero bem que não?
...já disse caro Vitot Ramalho, que não advogo a liberalização
...defendo a despenalização; tão simples quanto isso
...não despenalizar o aborto é a mesma coisa que permitir que o rei e o conde e o visconde e outros idênticos tanham acesso à aquisição de bens e os outros membros da plebe não o possam ter por falta de meios
...e aqui, neste caso, o caso do aborto estamos a permitir que a senhora fulana de tal com posses possa ir a Espanha fazer um aborto e ali a maria da esquina o tenha de o fazer no vão de uma escada e, se for apanhada, ainda por cima é penalizada...
...é apenas uma questão de equidade que o Estado deve permitir a todos os cidadãos
...depois
...o abortar ou não é uma questão de consciência de cada um
...e
...exacatamente, como muito bem diz, os ricalhaços cá da praça vão a Espanha abortar, vão à Holanda fumar uns charros descansados e os pobres não o podem fazer e se o fizerem aqui e em más condições ainda por cima são penalizados
...não acha isto óbvio demais para que eu defenda a despenalização?
...
Por essa ordem de ideias defende a legalização do aborto da droga e da pedofilia?
Para mim legalizando ou despenalizando é tudo a mesma coisa. No fundo trata-se de puder matar inocentes legalmente com apoio estatal.
...desculpe Vitor mas parece-me duro de ouvido, neste caso, de visão:
...eu já disse e redisse que não sou a favor da liberalização!...
...
...disse-o às 3.56.55: ...já disse caro Vitot Ramalho, que não advogo a liberalização
...defendo a despenalização; tão simples quanto isso
...
...por outro lado, o tema deste post é "O referendo sobre o aborto" e não sobre drogas e pedofilia. Não misture temas, por favor. Se os quer discutir academicamente terei todo o prazer mas não neste post. Ok? Obrigado.
O Sr. è que não percebe ou finge não perceber.
Despenalizando ou liberalizando vai tudo dar ao mesmo a morte de um inocente, mas isso não querem vocês que se diga às pessoas.
...Vitor Ramalho:
...ao tratar-me por "Sr." (e tendo eu visitado os seus blogues onde verifiquei que é Mestre numa área de artes marciais que não domino), fico com a (quase) certeza que o amigo Vitor é ainda uma pessoa jovem, aí pelos 30 anos (talvez mas posso estar enganado, aceito)
...se assim for, é natural que ainda lhe falte 30 anos de vida para chegar à minha
...a minha idade não me dá mais sabedoria que a dos mais novos: dá-me apenas mais experiência, ou seja, já passei por mais coisas na vida do que o amigo Vitor
...a caminhada ao longo dos anos vai-nos dando um saber e um sabor maiores do que aqueles que ainda estão a caminhar para lá
...posso não saber muita coisa (e, na verdade, pouco sei) mas sei que cheguei aqui após um percurso e 60 anos de vida é já uma boa caminhada
...quando diz, no comentário anterior e cito: "...mas isso não querem vocês que se diga às pessoas..."... está com certeza a querer conoctar-me com algum Partido ou a alguma ideologia política
...não. Não pertenço a nenhum partido nem tenho uma ideologia política mas tenho as minhas escolhas, o direito á opção, o direito à opinião e tenho, principalmente, o direito de ser o que sou: um homem livre!...
...porque vivi no tempo em que não podia dizer o que estou aqui a dizer agora
...porque vivi na negritude e lutei pela luz
...porque vivi já o suficiente para aprender e apreender muitas coisas
...o que eu quero que se diga às pessoas é que cada uma seja LIVRE de pensar e seja LIVRE de expôr a sua opinião e seja LIVRE de optar
...no dia em que me coartarem o direito à escolha eu voltarei a ser escravo
...e eu ainda escolho a Vida, meu amigo; isso, porém, não impede de ter uma opinião sobre um determinado tema que, no caso vertente, é sobre o referendo ao aborto
...limitei-me a expressar o meu pensamento e aceito que os outros expressem os seus mas não aceito que me julgue pela simples razão que não me conhece, pela simples razão que a minha razão é diferente da sua e a sua, certamente, muito diferente da minha...
...porque não existe uma Verdade
...a Verdade é individual... cada ser humano tem direito à sua verdade e é no confronto leal de ideias que se pode chegar a consensos e a acordos
...a Vida não tem acordo possivel
...por isso não me venha dizer que não sou a favor da Vida
...uma boa tarde para si e para todos os que aqui estão presentes
Caro amigo
Não existem mestres de Artes marciais com 30 anos, eu próprio com 51 e com mais de 30 de pratica ainda não sei se já sou digno de ser considerado como tal.
Eu também defendo o direito á escolha e a liberdade, mas a nossa liberdade termina onde começa a dos outros. Como tal que usem preservativo, e todas as outras formas de evitar a gravidez, mas ceifar uma vida em nome da liberdade isso nunca defenderei.
Que o meu amigo me diga que temos de lutar para que todas as mães possam dar uma vida digna aos seus filhos, então conte comigo, porque todos os dias luto por esse ideal.
"....que usem preservativo, e todas as outras formas de evitar a gravidez,..."
Ora nem mais!
"(...)temos de lutar para que todas as mães possam dar uma vida digna aos seus filhos, então conte comigo, porque todos os dias luto por esse ideal."
Como mulher e com todo o orgulho não poderia estar mais de acordo com o Vítor Ramalho.
Religiões e (i)moralidades à parte, é inhumano e indigno de um ser que se considera racional optar por tal "facilitismo", que não deixa de estar ligado ao relativismo e às leis de mercado em que vivemos!!
E mais, porque é que ninguém fala das centenas de crianças que aguardam anos a fio para serem adoptadas por quem deseja e reúna as condições para tal?!
Aqui, mais uma vez o Estado (nós todos) perdeu uma boa oportunidade para mostrar aquilo que é na realidade e proceder no sentido de desburocratizar e acelerar os processos de adopção, criando condições para que finalmente os pedófilos e outros sóciopatas não "vampirizem" mais locais como "Casas" Pia, Gaiato, etc...
Isto seria a atitude correcta de qualquer governo, num Estado de Direito Democrático!
Tomara que o bom senso e a humanização desçam à Terra e depressa!
Não há ninguém que aborte o lobices?
O gajo é mais chato que a potassa! Dêem-lhe um avental novo ou subam-no de grau; fumiguem o hipócrita que se preocupa com o sofrimento dos touros e se calhar com o piolho do púbis (com quem partilha a natureza -é um chato)mas que se está nas tintas para o assassínio de uma vida humana.
"Não existem mestres de Artes marciais com 30 anos, eu próprio com 51 e com mais de 30 de pratica ainda não sei se já sou digno de ser considerado como tal."
51...dass, eu pensava que com essa idade ja nao andava ninguem a brincar aos caezinhos fardados e a saudar a suastica...Tenhamos pena desta pobre gente...
....senhor "o engenheiro":
...o post sobre os touros não é de minha autoria...
...o senhor engenheiro não leu a sequência toda da exposição
...e não se preocupe comigo e nem pergunte se há alguém que possa abortar o lobices porque me atrevo a perguntar porque razão o senhor também não pode ser abortado? É que ainda vai a tempo...
...eu ainda dou a cara, o senhor engenheiro nem perfiul disponivel tem: esconde-se como o chato
...passe bem
Achei (uma triste) graça...
1. Está em discussão o aborto.
2. O aborto é um crime - é matar.
3. Quem mata comete uma ofensa humana e deve ser condenado. É um Mandamento de Deus.
Único. Deus deu-me a vida para eu viver e merecer a Salvação. Não sou eu nem ninguém que a pode terminar - só Deus.
Chegando aqui, ponto final.
(Só muita estupidez ou maldade pode levar gente mal formada ou inqualificável a atrever-se a comparar o que não tem comparação.)
Quanto ao resto, que nada tem a ver com o tema em discussão:
1. O Estado somos todos nós e deve regular a legislação de acordo com o moral e ética do Povo que somos. 2. A maioria não se pronunciou no dito referendo porque, pura e simplesmente, não o aceita nem pratica.
3. Uma tourada é um entertenimento tradicional e salutar. Quem participa não comete pecado - salvo se, em consciência, considerar que está a brutalizar desnecessariamente os animais - o que não é, de maneira nenhuma, o objectivo da "fiesta". Quem não gosta, não assiste... e, depois, não chateia.
4. Tenho 69 anos e pratico judo sempre que posso, senão todos os dias. Graças a Deus vou tratando, como posso, da saúde do meu corpo. O que não me impede de beber e fumar como me dá na gana - não incomodo ninguém e não admito que me retirem os meus direitos.
Estou a alongar-me demais. Tenho para mim que chegámos a um tempo em que há uma data de gente imbecil cuja única preocupação é chatear o próximo. O que a Lei de Deus, claramente, não permite.
Nuno
Enviar um comentário
<< Entrada