O doutor da mula ruça
Da última vez que fui cortar o cabelo, e enquanto esperava pela minha vez de ser atendido na barbearia que costumo frequentar, reparei que a conversa entre o barbeiro e a criatura a quem ele tratava da pilosidade da parte superior do crâneo entrou na análise da questão do aborto.
Dizia a dita criatura, um desses doutores da mula ruça, campeões da asneira, que com frequência apanhamos neste tipo de estabelecimentos: "Qual é o problema do aborto? Ninguém é obrigado a abortar! Só aborta quem quer!"
Mais sensato, o fígaro retorquia: "Sim, sim. Mas parece-me que primeiro deveríamos explicar às pessoas o que é isso do aborto, consciencializá-las dessa realidade tal qual ela é. Depois, se ainda quiserem abortar…".
Não tendo por hábito participar em discussões de barbearia (ou café) desliguei e já não ouvi mais nada. Mas fiquei a pensar:
Qual é o problema do homicídio? Ninguém é obrigado a matar! Só mata quem quer!
Qual é o problema da violação de mulheres ou de menores? Ninguém é obrigado a violar! Só viola quem quer!
Qual é o problema do roubo? Ninguém é obrigado a roubar! Só rouba quem quer!
Qual é o problema da exploração de trabalhadores? Ninguém é obrigado a explorar! Só explora quem quer!
Qual é o problema da escravatura sexual! Ninguém é obrigado a escravizar! Só escraviza quem quer!
E finalmente, por último mas não menos importante, qual é o problema de dar uma traulitada a um doutor da mula ruça que perora numa barbearia sobre aquilo que não compreende? Ninguém é obrigado a dar! Só dá quem quer!
JSarto
Dizia a dita criatura, um desses doutores da mula ruça, campeões da asneira, que com frequência apanhamos neste tipo de estabelecimentos: "Qual é o problema do aborto? Ninguém é obrigado a abortar! Só aborta quem quer!"
Mais sensato, o fígaro retorquia: "Sim, sim. Mas parece-me que primeiro deveríamos explicar às pessoas o que é isso do aborto, consciencializá-las dessa realidade tal qual ela é. Depois, se ainda quiserem abortar…".
Não tendo por hábito participar em discussões de barbearia (ou café) desliguei e já não ouvi mais nada. Mas fiquei a pensar:
Qual é o problema do homicídio? Ninguém é obrigado a matar! Só mata quem quer!
Qual é o problema da violação de mulheres ou de menores? Ninguém é obrigado a violar! Só viola quem quer!
Qual é o problema do roubo? Ninguém é obrigado a roubar! Só rouba quem quer!
Qual é o problema da exploração de trabalhadores? Ninguém é obrigado a explorar! Só explora quem quer!
Qual é o problema da escravatura sexual! Ninguém é obrigado a escravizar! Só escraviza quem quer!
E finalmente, por último mas não menos importante, qual é o problema de dar uma traulitada a um doutor da mula ruça que perora numa barbearia sobre aquilo que não compreende? Ninguém é obrigado a dar! Só dá quem quer!
JSarto
6 Comentários:
Qual é o problema de ser bronco? Só é bronco quem quer.
A mula do célebre doutor era ruça, por causa da cor do pêlo, mas não era russa (o Cunhal é que acumulava, era ruço e era russo).
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Caro anónimo, correcção feita!
Foi pena não ter dado! e já agora no cobardolas anónimo
Foi por acaso, ou incluiu a violação no chiste com alguma intenção ?
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