Remediar, matando!
Como já aqui tinha dito, penso que a defesa do aborto cai em dois erros: o primeiro ao condenar uma Vida a uma morte da qual não se pode defender, violando o valor máximo daquela existência humana; o segundo na pura desonestidade intelectual, só possível em quem não reconhece o crime de abortar, ao defender actuar sobre a consequência do mal e não nas causas civilizacionais que o originam.
A prática abortiva resulta, em grande parte dos casos, de problemas sociais gravíssimos. Pobreza, gravidez precoce (degeneração do sentido da instituição familiar educativa) ou violação. Se é na sua resolução que se elimina a necessidade de remediar nas consequências - acrescendo o facto destas resultarem numa morte - ser a favor do aborto constitui-se, para além de homicídio, como fruto de uma visão errada acerca da solução de tudo.
Sob a bandeira da propriedade do ventre, da saúde sexual e de uma sociedade moderna, avançada e progressista, o mesmo é dizer seguidista, esconde-se a falha do argumento dos abortacionistas, quer na forma quer no conteúdo: remediar, matando!
Engraçado, sem graça nenhuma, é notar que, neste caso específico, a esquerda está completamente alheia à gravidade social que leva ao crime, coisa que não seria de esperar daquela facção se não soubéssemos, de antemão, as razões que a movem... subir no gráfico da sondagem.
Como se não bastasse, acresce uma causa, de longe a mais grave, à consequência de abortar: querer.
4 Comentários:
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Se puder contribuir com o texto que escrevi no Imperio Lusitano sobre a questao do Aborot, terei o melhor prazer.
ze do telhado
Só não enviei um convite porque não encontro o vosso mail.
Obrigado companheiro Vítor Ramalho.
Cumprimentos e bom trabalho
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