A questão da violação
Um bebé, fruto de uma violação, tem tanto direito à vida como outro qualquer! Mas neste caso não temos a responsabilização do acto da mulher. Cada um deve assumir a responsabilidade dos seus actos, mas uma mulher não deve assumir a responsabilidade de um acto que não quis pratircar e ao qual foi coagida! Isso são argumentos faceis, mas tenho pena que quem lá esteja não consiga contradizer.
ps: Aquela parva que é atriz, tem a mania que sabe muito, mas que fale pela dignidade dos fetos!
ps: Aquela parva que é atriz, tem a mania que sabe muito, mas que fale pela dignidade dos fetos!
7 Comentários:
claro, entrega-se a criança numa instituição (casa pia ou oficinas de s. josé) e espera-se que o violador saia da cadeia e tome conta dela. quando tiver 12 anos, ele calmamente explica-lhe porque motivo ele nao sabe quem é a mãe.
enfim...
Sim, e depois existem pessoas que não entendem o que escrevi, porque eu defendi a possibilidade da realização do aborto em questões de violação, não defendi foi utilizar esse facto para atacar quem defende a vida, porque os termos da concepção são diferentes.
Eu tentei explicar porque, defendendo a vda, se pode premimitir o aborto em casos de violação. E se todos ofrem com o senhor, descretes nas nossas associações, e na nossa capacidade de criar uma nova geração... enfim, deve gostar muito da 3ª idade...
Então explique lá tudo outra vez direitinho para a gente perceber.
O que é que quer dizer com "Mas neste caso não temos a responsabilização do acto da mulher. Cada um deve assumir a responsabilidade dos seus actos, mas uma mulher não deve assumir a responsabilidade de um acto que não quis pratircar e ao qual foi coagida" ?
A mulher deve levar a gravidez até ao fim, mas ser indemnizada pelo violador ?
E não tem obrigação de cuidar da criança ?
Ou acaba tudo discretamente ali um bocadinho depois de Elvas ?
Não, caro anónimo, não foi isso que ele quis dizer. Não percebeu mesmo ou está a querer não perceber?
O que o irredutível tentou explicar é que não se pode comparar o incomparável. Ou seja, a nossa lei considera que o aborto é crime, porque entende que o embrião é um ser humano, como tal digno e merecedor de protecção.
Mas, tal como o homicídio é crime e deixa de o ser se praticado em legítima defesa, o nosso legislador, ao mesmo tempo que considerou o aborto crime previu situações em que, fruto de circunstâncias especiais, deixa de ser crime ou a mulher não é punida. Uma dessas situações é aquela em que a gravidez resulta de uma violação. Porque se entende que aqui o assumir da gravidez até ao fim não pode ser exigida à mãe em nome da sua responsabilização, na medida em que a própria gravidez resultou de um acto de coacção e não do exercício da sua liberdade. O oposto se passa quando a mãe tem relações sexuais livres com um homem e fica grávida. Aqui a sua liberdade e o facto de não a tratarmos como uma maluca, leviana ou o que sejam que ontem berravam no programa fazem com que ela seja chamada à responsabilidade. Responsabilidade de levar a gravidez até ao fim. E, consequentemente, porque se reconhece que há um ser humano diferente dela, se não assumir essa responsabilidade e preterir os deveres que eticamente nos unem aos demais seres humanos, então comete um crime e será por ele julgada, sendo ou não condenada de acordo com o juízo que do caso concreto se faça.
Percebeu agora? Ou quer que volte a explicar?
Pelo amor de Deus...digam ao irredutivel que ja se encontram disponiveis correctores ortograficos...e uma miseria...
tens alguma coisa contra a terceira idade, irredutivel iletrado?
manda-a para o tarrafal, pá. juntamente com os homossexuais e as lésbicas. e os comunistas e os pretos. e os ciganos e os intelectuais. e os democratas.
ficas tu, os ignorantes como tu, o mario machado, os teus amigos e as tuas amigas carecas, os padres e os órfãos para se sentarem ao colo dos padres.
isso é que era, não?
Agradeço a explicação do anónimo sobre o que o irredutível quis dizer.
Ainda bem que a detalhou, porque agora fiquei a saber que há quem defenda que, com base na legítima defesa, é possível à agredida matar outrém que não o agressor e que, aliás, nem com um largo exercício de imaginação se pode dizer que participou na agressão.
Não há vergonha !?
Continuem a insistir nesta tese de que o aborto se deve discutir com base em princípios morais, relativos ao momento do início da vida, e não escaparão, no dia do Juízo Final, à inevitável pergunta: "E tu, meu filho, porque foste um fariseu na terra?"
Se nem ao menos têm a coragem de seguir as vossas próprias prédicas, quem vos deu carta de alforria para virem berrar em público pela moral dos outros ?
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